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Manifestantes pedem fim da violência no Ceará e homenageiam universitária vítima de latrocínio

Nos 100 primeiros dias do ano, 149 mulheres já haviam sido assassinadas no Ceará. O número é três vezes maior em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram 50 casos registrados
14:41 | Abr. 15, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia
Um ato na manhã deste domingo, 15, reuniu manifestantes no Parque do Cocó em solidariedade a morte da universitária Cecília Moura. A estudante de Direito foi morta no último dia 12, no bairro Parque Manibura. Composto por estudantes, profissionais liberais e movimentos sociais, protesto pediu fim da insegurança no Ceará.
 
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A manifestação começou por volta das 10h40, logo após a chuva cessar na Capital. Aproximadamente 300 pessoas estiveram presentes durante a manhã, com policiamento normal na área.

Cecília é uma das muitas mulheres que já foram assassinadas somente este ano no Ceará. Até o último dia 10, 149 casos já haviam sido registrado. O número é três vezes maior em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram 50 casos registrados. 

[SAIBAMAIS]Membro do movimento Renasce, Mariana Posses aponta que a morte de Cecília está sendo usada como um símbolo da violência contra a mulher no Estado. "Estamos aqui pela Cecília, pela Maria, pela Tereza, Patrícia. Não é a Cecília propriamente dita, até porque ninguém vive sem segurança", afirma. "É preciso entender que se não houver cobrança, não existe gestão que preste".

"Para o governador (Camilo Santana) está tudo bem, está tudo sob controle. Tá todo mundo em pânico. A própria cultura cearense tá mudando por causa da insegurança. Os hábitos das pessoas estão sendo afetados", protesta.

Na última sexta-feira, 13, estudantes bloquearam a av. Washington Soares em apelo ao Governo em apelo à segurança pública. O ato começou na Universidade de Fortaleza (Unifor), onde Cecília estudava, e pedia justiça que morte da jovem.
 
Redação O POVO Online
Com informações do repórter Átila Varela

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