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Decretada prisão preventiva de acusado de envolvimento na chacina do Benfica

Douglas Matias da Silva já era processado por outro homicídio, além de roubo e receptação. Ele foi preso no último dia 11
20:27 | Mar. 20, 2018
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia
Douglas Matias da Silva, acusado de envolvimento de chacina no bairro Benfica, teve prisão preventiva decretada. A decisão ocorreu durante audiência ocorrida nesta terça-feira, 20, na Vara de Audiências de Custódia de Fortaleza.

Durante a sessão, o Juízo converteu o flagrante em prisão preventiva "entendendo que há indícios de materialidade e autoria suficientes para a manutenção do cárcere, além da necessidade de resguardar a ordem pública", informou o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
 
>> Leia mais sobre o histórico criminoso do acusado: "Foragido nada invisível"

Douglas foi preso em flagrante, no último dia 11, acusado do ataque que deixou sete pessoas mortas. Antes da chacina do Benfica, Douglas, foi reconhecido por testemunhas como o matador de Guilherme Renan Alves de Figueiredo Delane, 18. O caso aconteceu nas primeiras horas do dia 5 de agosto do ano passado. Foram três tiros na região abdominal da vítima. A semelhança principal: a execução à época também foi dentro de um bar nas proximidades da pracinha da Gentilândia (rua Paulino Nogueira).
 
Ele também já era processado por roubo e receptação. Agora, é acusado por homicídio qualificado, apreensão de arma e resistência à prisão. Na noite em que foi localizado, Douglas tentou fugir dos policiais. Chegou inclusive a jogar pela janela do apartamento a pistola ponto 40 e escondeu o celular. Acabou rendido e a arma encontrada. 
 
Francisco Elisson Chaves de Sousa e Stefferson Mateus Rodrigues Fernandes são também procurados pela Polícia, acusados de participação na chacina. Ambos respondem judicialmente por casos como roubo e furto de veículos, receptação e tráfico de drogas. Elisson é filho de um sargento da Polícia Militar.
 
Vítimas
Sete pessoas foram executadas na Chacina do Benfica, no último dia 9. Pelo menos três matadores, em um carro Fiat Punto, abriram fogo em três endereços naquela noite. Uma das armas apreendidas com Douglas foi comprada em um “grupo de WhatsApp". 
 
Em depoimento, Douglas afirmou ter entrado para a facção Guardiões do Estado (GDE) porque vinha sendo ameaçado por integrantes do Comando Vermelho que atuam no Bairro de Fátima.
 
O POVO já havia noticiado que o acusado morava no Bairro de Fátima e que tinha uma empresa de entregas registrada em seu nome.

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