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Suspeito de matar Stefhani e levar corpo na garupa de moto segue foragido

Familiares, amigos e moradores do Sítio Córrego realizam manifestação para cobrar Justiça. Ato acontece no Aterro da Praia de Iracema, domingo, 4
09:25 | Fev. 01, 2018
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

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O assassinato de Stefhani Brito Cruz, de 22 anos, completou um mês nesta quinta-deira, 1º, e o principal suspeito do crime, Francisco Alberto Nobre Calixto Filho, segue foragido. O crime que chocou os cearenses aconteceu no primeiro dia do ano de 2018. Stefhani sofreu espancamento e depois de morta teve o corpo colocado na garupa de uma motocicleta. O criminoso permaneceu transitando no bairro com o corpo da jovem no veículo. 

[SAIBAMAIS]
No próximo domingo, 4, às 16 horas, manifestação está marcada para acontecer no Aterro da Praia de Iracema. Familiares e amigos devem se reunir com cartazes. Um familiar que pediu para não ser identificado disse que todos vão se reunir no ato. "Estamos em cima e cobrando Justiça".

Violência contra a mulher 

O principal suspeito é o ex-companheiro de Stefhani, com quem ela teve um relacionamento de pelo menos cinco anos. Durante o período de convivência, parentes e amigos da jovem relatam que ela se afastou de todos e que sofria tortura, apresentava hematomas e era proíbida de usar redes sociais.

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Pessoas ligadas à Stefhani relatam que, no dia do crime, ela saiu de casa para conversar com o ex-companheiro. Horas depois Alberto teria ligado para uma tia dele, que entrou em contato com familiares de Stefhani. Alberto teria avisado que bateu em Stefhani e a deixou nas proximidades de casa. Ele ainda chegou a tranquilizar todos afirmando que havia uma ambulância no local. No entanto, a jovem estava morta.


Suspeito está com mandado de prisão em aberto

O caso teve as primeiras investigações realizadas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O inquérito foi encaminhado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que ouviu depoimento de testemunhas e moradores do Sítio Córrego. No dia 5 de janeiro foi decretada pela Justiça a prisão de Alberto. A decisão veio da juíza Elizabeth Santos Alves Rodrigues, no plantão judiciário da Comarca de Fortaleza, por homicídio qualificado. O nome de Alberto, a partir da decisão, passa a fazer parte do Banco Nacional de Mandados de Prisão, durante um período de 20 anos.

Polícia Civil

Por meio de nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará informou que a Delegacia de Defesa da Mulher segue com as investigações sobre o homicídio. "As diligências permanecem no intuito de localizar e prender o suspeito. Mais detalhes sobre o caso serão divulgados em momento oportuno, para não comprometer o andamento das investigações", divulgou o órgão.

Denúncias

Denúncias podem ser realizadas pelo número 181, o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) ou para o telefone da DDM, em Fortaleza, pelo número (85) 3101 2495. O sigilo é garantido.

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