Suspeita de receptação explica declarações

Em nova entrevista ao O POVO Online, Jasmileny Ribeiro Duarte, 21 anos, esclareceu trechos da entrevista que concedeu ao O POVO Online sobre a prisão de quatro pessoas por roubos a residências, conforme noticiado nesta segunda-feira, 15. Na companhia da advogada criminalista Luma Maria Marques Cavalcante, Jasmileny explicou declarações dadas no 13º Distrito Policial, na Cidade dos Funcionários. As duas entrevistas foram gravadas.

Ela explicou que, ao mencionar pagamento de R$ 3 mil para ser libertada, estava se referindo a quantia paga à advogada criminalista Luma Maria Marques Cavalcante, que a defende no processo referente a receptação - ela responde também por tráfico de drogas, furto de energia, assim como por outro crime de receptação.

A advogada esclareceu que os trâmites necessários à soltura passam pela solicitação do inquérito e pelo conhecimento da acusação. "Depois, ao constatar o crime de receptação, cuja pena cabe fiança, faço requerimento escrito, acompanhado dos documentos da indiciada e o delegado estabelece o valor da fiança", explicou Luma. Neste caso, a fiança foi R$ 312, conforme relatou.

Sobre as várias idas à delegacia, quando falou à reportagem que "eles aqui (13º DP), eu nem tenho nem medo de ser presa aqui e vir pra essa delegacia. Aqui, só a semana passada, eu vim sete vezes", ela afirma que estava falando sobre as ocasiões nas quais visita o marido preso. "Eu vou lá mais de sete vezes. Vou deixar coisas pra ele, saber como anda o processo dele, essas coisas...", pontuou na nova entrevista.

Ela também esclareceu que não é suspeita de roubo. Na verdade, ela foi detida em flagrante por receptação. Nenhum dos crimes pelos quais é acusada foi julgado até agora.

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