Em dia de chacina, público esvazia o Castelão no primeiro clássico do Cearense
Antes de a bola rolar, um minuto de silêncio foi respeitado em memória das vítimas da chacina.No dia em que pelo menos 14 pessoas foram assassinadas na maior chacina da história do Ceará, no bairro Cajazeiras, o Castelão ficou praticamente vazio para a realização do primeiro clássico do ano no Estadual, entre as equipes de Ceará e Ferroviário.
Distante cerca de 5 quilômetros do local onde grupo de 20 pessoas atirou contra os frequentadores de uma festa no "Forró do Gago", o “Gigante da Boa Vista” ecoava mais o barulho do sistema de som interno do que das vozes da torcida nas arquibancadas. Dentro da arena, era possível ouvir a batida da bola e os gritos dos atletas, barulhos normalmente abafados pelos torcedores.
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Só os anéis inferiores do estádio tinham ocupação, porém em quantidade bem reduzida se comparada à de qualquer partida envolvendo Ceará e Fortaleza ou qualquer outro clássico do nosso futebol.
Do lado de fora, quando a reportagem de O POVO chegou ao estádio, no começo da noite, a movimentação não denunciava que haveria jogo no Castelão. Nada das dezenas de vendedores ambulantes com bebidas e bandeiras, geralmente encostados nas grades da praça esportiva, que costumeiramente estão presentes quando há partidas.
Antes de a bola rolar, um minuto de silêncio foi respeitado em memória das vítimas da chacina.
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