34 réus aguardam julgamento, mais de dois anos após chacina que era a maior do Ceará
Matança em novembro de 2015 deixou 11 mortos[FOTO1]Passaram-se dois anos da Chacina da Grande Messejana - até então a maior registrada em Fortaleza, com 11 vítimas. No entanto, pouco se viu sobre a efetivação da punição dos policias militares que foram acusados de orquestrar e cometer o massacre. Dos 44 PMs denunciados pela Controladoria Geral da Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) à época, 34 ainda vão a júri popular e 10 tiveram os processos arquivados. A chacina era a maior cometida no Estado até este sábado, quando foi superada pelo massacre em Cajazeiras.
[SAIBAMAIS]
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AssineNeste sábado, 27, a Cidade que ainda aguarda uma resposta sobre a carnificina do Curió, amanheceu com a percepção de impunidade com a Chacina no bairro das Cajazeiras. Uma entre as oito que ocorreram em um ano no Estado.
Cerca de 50 policiais chegaram a ser investigados pela Controladoria Geral da Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) por suspeita de participação na Chacina da Messejana. Mas, conforme mostrou a reportagem do O POVO “ Dois anos depois, Chacina da Grande Messejana está longe do desfecho”, apenas 44 foram indiciados. Destes, 34 chegaram a ser presos por nove meses e quinze dias, depois tiveram as prisões revogadas. Exceto um, que estaria envolvido em fatos que desencadearam a chacina. Outros 10 tiveram os processos arquivados.
A Justiça avaliará ainda se manterá a pronúncia dos 34 réus, assim, recursos seguem para o Tribunal de Justiça. O processo, contudo, pode ser arrastar por anos para ter um desfecho, conforme mostrou O POVO na reportagem publicada em novembro último.
Relembre o caso
Onze pessoas foram assasinadas na madrugada de 11 para 12 de novembro de 2015. Segundo a denúncia, as vítimas foram surpreendidas por policiais militares à paisana e encapuzados. Os criminosos saíram executando quem estava pelas ruas, calçadas e dentro das residências em ruas dos bairros Curió, Lagoa Redonda, Alagadiço Novo e Messejana.
Redação O POVO Online
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