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Após animação dos shows, público enfrenta dificuldades para chegar em casa

03:37 | Jan. 01, 2018
Autor Ana Rute Ramires
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Ana Rute Ramires Repórter da editoria de Cidades
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Tipo Notícia

Prontos para receber o ano de 2018, a população de Fortaleza e os turistas que foram passar a virada no Aterro da Praia de Iracema fizeram um show à parte. A animação de mais de 1 milhão de pessoas que foram assistir às apresentações deram o tom da festa. Com a maior queima de fogos do Brasil, o público registrou o show pirotécnico com os celulares a postos. 


  Desde cedo do último dia de 2017, grupos de amigos e familiares chegaram ao local para montar tendas e garantir um bom lugar para assistir as apresentações. Luan Santana, Dj Alok, Wesley Safadão, Xand Avião e Simone e Simaria foram algumas das atrações da noite.

 

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Após o fim da contagem regressiva, banho de champagne, abraços em conhecidos e desconhecidos, desejos para 2018 e celulares a postos para registrar os momentos de alegria nos primeiros minutos do novo ano e a queima de fogos  


 Maria Lúcia de Castro, 56, e Jarbas Pereira, 57, sempre vão curtir o Réveillon no Aterro e gostam de chegar cedo “para ficar pertinho do palco”. “Esse ano foi bom, melhor que os outros. Mas espero que 2018 seja melhor ainda”, projeta.

 Diferentemente do casal, essa foi a primeira vez que a artesã Vanda Medeiros, 48, foi passar o Ano Novo na Praia de Iracema. “Eu nunca tinha vindo porque eu tinha medo. Mas tô me divertindo muito. Depois de sete anos na cadeira de rodas, esse ano tomei banho de mar, foi muito especial. Em 2018 quero ir mais à praia, passear muito e me divertir demais”, planeja.

 Volta pra casa

 Os fortalezenses e turistas que foram festejar a passagem de ano no aterro tiveram dificuldades para voltar para a casa. Após a queima de fogos, parte do público começou a percorrer a avenida Monsenhor Tabosa, que tinha o trânsito lento, a fim de conseguir transporte. Alguns taxistas e mototaxistas cobravam preços fixos aos usuários. As tarifas dos aplicativos Uber e 99 Pop chegavam a três vezes o valor normal.

 Além dos preços altos e da baixa oferta de carros, quem tentou solicitar os veículos também enfrentou problemas para conseguir sinal de internet. O operador de loja Carlos Alberto Silva, 32, relatou que quatro motoristas cancelaram a corrida. “Como estou com os meus filho não posso voltar à pé, mas tá muito difícil conseguir, estou tentando há 40 minutos”, contou. Com o trasntorno, algumas pessoas preferiram retornar de ônibus ou esperar até os preços baixarem.

 

 

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