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Bebê tem medicação para aerosol aplicada na veia e está em estado grave

Kaleb Rodrigues está internado na UTI do Hospital Infantil Albert Sabin
20:28 | Set. 02, 2017
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Tipo Notícia
Uma criança de apenas um mês e meio de vida teve uma medicação aplicada na veia quando deveria ser feita por via respiratória, por meio de aparelho de aerossol. O caso aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro José Walter, em Fortaleza, neste sábado, 2. Segundo a família, Kaleb Rodrigues começou a passar mal após a medicação ter sido injetada e foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Albert Sabin, no Vila União. O estado de saúde do menino é grave. 

Segundo Célia Rodrigues, tia da mãe de Kaleb, o menino tem problemas respiratórios e foi levado pela mãe, Maria Evilene Rodrigues de Lima, 19, até o Hospital Distrital Gonzaga Mota, no José Walter na noite de sexta, 1º. Na unidade, o aparelho de raio X apresentava defeito e os profissionais decidiram transferir a criança para a UPA. Por apresentar dificuldade na respiração, um médico, conforme diz Célia, decidiu internar a criança. Na manhã deste sábado, 2, uma enfermeira, ao levar a medicação do menino, trocou o procedimento que deveria ser feito por meio de aerossol e aplicou o medicamento na veia.

De acordo Edilene Rodrigues, 35, avó de Kaleb, o menino está entubado na UTI do hospital. “É muita irresponsabilidade de uma profissional dessas, que eu nem sei se chamo de profissional”, lamenta.

A assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde do Ceará informou, por meio de nota, que o menino Kaleb foi atendido com quadro de broncoespasmo na UPA do José Walter e apresentou uma reação adversa grave, “por diversas causas, e que representa risco de morte para o paciente”, informa. 

Ainda segundo a nota, ele recebeu a medicação indicada para crise asmática numa dosagem maior do que a indicada. Uma sindicância será instaurada na UPA para apurar os fatores que levaram a esta situação. "Após os resultados, encaminhamentos administrativos serão tomados para minimizar os riscos de situações como esta voltarem a acontecer. O paciente permanece internado", finaliza a nota.
 
Redação O POVO Online 

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