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Sindiônibus solicita apoio da PM para garantir circulação de ônibus nesta sexta

20:23 | Jun. 29, 2017
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O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) está solicitando apoio da Polícia Militar para garantir a “circulação das pessoas e o consequente acesso aos serviços de transporte coletivo da Capital e Região Metropolitana”, nesta sexta-feira, 30. A informação é divulgada após o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro) convocar motoristas e cobradores a aderirem à Greve Geral.

Em nota, o Sindiônibus diz que a diretoria do Sintro “tem usado da violência e da intimidação tentando impedir o trabalhador que não pretende aderir aos movimentos ilegais de paralisação do transporte”.

Já os dirigentes do Sintro informam que os profissionais deverão paralisar atividades, mantendo um percentual mínimo de atendimento. Confira a nota do Sindiônibus, na íntegra:

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"Diante do anúncio, por parte da diretoria do SINTRO (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará), de que irá aderir ao movimento intitulado “Greve Geral”, o SINDIÔNIBUS (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará) vem a público garantir que nesta sexta-feira haverá transporte coletivo circulando normalmente e para isso as empresas estarão envidando todos os esforços para atender à população.

Em uma prática recorrente, a diretoria do Sintro tem usado da violência e da intimidação tentando impedir o trabalhador que não pretende aderir aos movimentos ilegais de paralisação do transporte mediante a obstrução de garagens das empresas, terminais de integração e das vias públicas. No entanto, os profissionais do transporte da nossa capital têm demonstrado a vontade de cumprir a sua missão de transportar e não perder seu dia de trabalho.

Uma greve no sistema de transporte obrigatoriamente necessita de procedimentos legais, tais como a comunicação prévia ao Sindiônibus e aos usuários com uma antecedência de 72 horas e a definição de uma frota mínima para o atendimento à população. Qualquer paralisação que não siga esse rito é um ataque ao fortalezense e estará ferindo frontalmente às leis e ao próprio direito de greve, instrumento legal do trabalhador.

Não podemos admitir que a diretoria do Sintro, vinculada a partido político, utilize o sindicato e o trabalhador para legitimar interesses partidários e prejudicar a população que necessita do transporte coletivo para ir ao encontro de suas necessidades. O Sindiônibus está solicitando ao comando da Polícia Militar uma ação efetiva que impeça por parte do Sintro ações violentas e ilegais no sentido de garantir a livre circulação das pessoas e o consequente acesso aos serviços de transporte coletivo da capital e região metropolitana''.

Redação O POVO Online

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