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Polícia Federal: liderança do PCC é um dos alvos da operação Carga Pesada

Dos seis mandados de prisão existentes, cinco foram cumpridos. Gangão fugiu e abandonou mais de R$ 70 mil em espécie
14:05 | Jun. 03, 2017
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

Francino Nobre da Silva, o 'Gangão', é considerado o principal alvo da operação Carga Pesada, da Polícia Federal, que foi desencadeada neste sábado, 3. O POVO apurou que ele conseguiu fugir durante a ação e abandonou cerca de R$ 70 mil em espécie, familiares de Gangão foram presos na ação de cumprimento de mandados de prisão preventiva.

 

Conforme O POVO apurou, Gangão é considerado, nas investigações, o financiador da quadrilha e receptador dos produtos roubados em roubos de cargas, principalmente dos Correios. A residência dele funcionava como uma espécie de escritório da organização criminosa, na Granja Lisboa.

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A operação que começou na manhã deste sábado. O criminoso não estava em casa, mas em um sítio localizado na Tucunduba, em Caucaia. A Polícia foi ao sítio, mas Gangão fugiu e abandonou o dinheiro. As investigações apontavam que Gangão estaria com um fuzil e uma calibre 12, mas esse armamento não foi encontrado.

 

[FOTO2] No decorrer da operação, foram encontrados indícios de que a quadrilha dele participou do ataque a banco em Miraíma, na quarta-feira, 31. Parte do dinheiro levado na explosão foi encontrado durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

 

Em 2015, Francino foi preso, em Caucaia, pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) com um fuzil AK-47. Após a prisão dele, uma série de ataques a ônibus foi registrada na Capital, vários coletivos foram incendiados. A informação era de que Gangão é ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

Outros mandados

 

Os outros cinco mandados de prisão foram cumpridos resultando na prisão de Janaina Barbosa da Silva, filha de Gangão, um adolescente de 17 anos e Edenildo Silva de Melo, que seria o coordenador dos assaltos.

 

Já Marcus Vinícius de Sousa Lima, conhecido como Ressaca, Frantcheli Araújo de Souza, genro do Gangão, atuavam na linha de frente das ações criminosas. A Polícia Federal informou que não iria divulgar os nomes dos presos, devido a instrução normativa da PF não permite esse tipo de divulgação.

 

 

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