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Vereadores recebem motoristas da Uber após protestos

Há dois dias, Câmara dos Deputados aprovou projeto que atribui a responsabilidade da regulamentação às prefeituras
16:25 | Abr. 06, 2017
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Com o objetivo de conseguir regulamentação das atividades de empresas como Uber, Easy Taxi, Cabify, 99Taxis e Wappa, motoristas da Uber fizeram protesto na Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira, 6. O ato ocorre dois dias após a aprovação de projeto de lei, em Brasília, que atribui a responsabilidade da regulamentação ou não de atividade de empresas  tipo  às prefeituras. 
 
Segundo os manifestantes, o projeto de lei federal dificulta as condições para o motorista ao assemelharem a atividade privada à pública. As emendas, aprovadas pela Câmara dos Deputados, podem dificultar ou inviabilizar o serviço dos motoristas do serviço privado e individual.
 
“Nossa voz tem que ser ouvida, somos a mais nova categoria de trabalhadores do Brasil”, afirma o motorista da Uber, Washington Ramos. Para ele, a empresa facilita a oferta de “serviço de qualidade ao mais pobres”.
 
Após o protestos, vereadores receberam os motoristas para continuar o diálogo sobre as condições da regulamentação. Márcio Martins (PR), Esio Feitosa (PPL), Frota Cavalcante (PTN), José Barbosa Porto (PRTB), Guilherme Sampaio (PT), Soldado Noelio (PR), Julierme Sena (PR), Renan Colares (PDT), Raimundo Filho (PRTB) e Plácido Filho (PSDB) foram os representantes da Câmara Legislativa que conversaram com os manifestantes.
 
Para Guilherme Sampaio, autor de proposta para que a permissão do serviço seja decidida por meio de plebiscito, o principal benefício da regulamentação da Uber é a diminuição de carros rodando na Cidade. “Quanto mais pessoas usam esse serviço, menos pessoas precisam do carro individual. Menos custos ambientais”, considera.
 
Segundo ele, o transporte individual de passageiros é como outros tipos de serviços que já são comuns em Fortaleza. “A Uber faz o agenciamento do serviço, como a contratação de um traslado em aeroporto por uma agência de viagens. A empresa paga uma parcela a Prefeitura e o motorista fica com o resto”, compara. A Prefeitura tá deixando de cobrar o imposto de 5% pelo serviço. 
 
Redação O POVO Online
com informações da repórter Thaís Brito

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