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Pai ministra roda de conversa sobre gravidez e puerpério

Roda de conversa gratuita é voltada para os pais e integra o "movimento paterno" incentivado pelo espaço Mãe do Corpo. Na ocasião, também será discutida a opção do parto domiciliar
17:14 | Jan. 27, 2017
Autor Amanda Araújo
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Os desafios da gravidez e do puerpério (período até que o estado geral da mulher volte às condições antes da gestação) sob o olhar dos homens. Esses serão os temas discutidos em conversa livre no espaço de apoio à maternidade Mãe do Corpo, na manhã desta sábado, 27, em Fortaleza. O bate papo gratuito, de 9 às 12 horas, faz parte do “movimento paterno” e terá à frente o psicólogo, terapeuta familiar e pai de dois filhos, Ben-Hur Oliveira.

A roda de conversa é realizada uma vez por mês, sempre no último sábado, com o objetivo de apoiar os pais no momento da chegada dos filhos e também no pós-parto. O chamado “movimento paterno” foi idealizado há cerca de seis meses após a crescente demanda de pais, conta a enfermeira-obstetra Semírames Ávila. "Trabalhamos com gestantes há anos, mas veio essa solicitação dos próprios pais para tratar o assunto entre eles", diz.

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O contato com o psicólogo veio por meio da esposa de Ben-Hur, que tornou-se doula e conheceu a equipe "Mae do Corpo''. "Sempre há uma grande preparação para o parto, mas depois é que começa tudo. Então, também é um momento para discutir a educação dos filhos", explica o Ben-Hur.

Como pai, ele busca ainda desmistificar os estereótipos envolvendo a participação masculina na gestação das mulheres. "Tem que quebrar esse paradigma de que homem não ajuda. Quando, ao contrário, deve haver a participação ativa. A gente acorda junto também e vivencia os momentos. Até mesmo com a ajuda dos slings, que possibilitam esse contato pele a pele, quase como o sentir do gestar", frisa.

Além de oferecer cursos, o espaço Mãe do Corpo realiza partos domiciliares, como o realizado com a filha caçula de Ben-Hur. Diferente do irmão Rudá, 8, a pequena Iara nasceu em casa após acompanhamento pré-natal. "Quando minha mulher estava grávida do Rudá já pensávamos no parto humanizado, mas não encontramos esse tipo de preparação em Fortaleza. Apesar do parto dele ter sido tranquilo, sentimos dificuldade quanto essa questão da humanização", avalia o psicólogo.

Trabalhando com partos domiciliares desde 2009, Semírames destaca que a proposta é bem diferente daquela ideia comum de partos realizados antigamente, "à época das avós". "A equipe contratada e capacitada e tudo ocorre em parceria com a família. Diferente do ambiente hospitalar, em que um determinado profissional fica responsável pelo parto, a mulher é protagonista do parto domiciliar", explica ela.

 

SERVIÇO
Conversa livre sobre gravidez e puerpério
Quando: sábado, 28 de janeiro, das 9 às 12 horas
Onde: Rua Pindorama, 268 - Bairro Salinas

Quanto: Grátis
 

 

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