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Comerciante português é vítima de latrocínio no Montese

O casal responsável pela ação criminosa foi flagrado por câmeras de segurança, mas ainda não foi preso
22:58 | Out. 17, 2016
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

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O comerciante português Nuno Antônio Portugal Torres, de 39 anos, foi vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte), na Rua Eusébio de Queiroz, número 1078, bairro Montese, na tarde desta segunda-feira, 17.

A vítima era proprietária de uma loja de informática e jogos eletrônicos, mas também fazia a venda de relógios importados e foi surpreendida no próprio estabelecimento comercial, quando mostrava produtos para os supostos clientes, um casal.

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De acordo com o comandante da 3ª Cia. do 6º Batalhão de Polícia Militar, coronel Antônio Gilvandro Oliveira de Sousa, com base em relatos de testemunhas, o homem que vitimou o português conversou anteriormente com o comerciante agendando de
ver os relógios.

O criminoso chegou com uma mulher, ambos bem arrumados e pediram para entrar na loja. O comerciante teria se negado, mas ele afirmou ter conversado mais cedo com a vítima, por meio de redes sociais. A partir daí, Nuno abriu a porta e foi mostrar os relógios.

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O vídeo do circuito interno de segurança do estabelecimento mostra quando o homem saca a arma e o português reage, tentando segurar e deter o assaltante. Os dois entram em luta corporal e um amigo do comerciante, que estava dentro da loja, tenta intervir, mas acaba baleado no pé. As imagens mostram que o assaltante atira em Nuno que cai. A mulher recolhe o relógio do chão e foge junto do comparsa. Nuno morreu no local. De acordo com o coronel Gilvandro o casal utilizou dois carros de apoio, um Polo preto e um Vectra cinza.

Imagens

As imagens do circuito interno de segurança foram colhidas pelas Polícia Militar e Civil e identificam os suspeitos. Em caso de reconhecer os suspeitos por meio das imagens, o coronel Gilvandro orienta que a testemunha entre em contato com o disque-denúncia 181 ou a delegacia da área 3101.3529. O oficial explica que a identidade dos denunciantes
são preservadas.

Nuno Antônio era pai de uma criança de quatro meses de idade e morava com os sogros no local do crime. Lá era um duplex, onde funcionava o comércio e também servia de moradia. Conforme o comandante, ele morava em Fortaleza há cinco anos.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Policiais civis da delegacia do 25º (Vila União) também estiveram no local.

Veja vídeo:

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