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Conselhos comunitários se reúnem para trocar experiências

Governador Camilo Santana destacou que o Estado não consegue solucionar questões críticas sobre segurança se não houver participação social
13:30 | Ago. 06, 2016
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Cerca de 600 representantes de Conselhos Comunitários de Defesa Social (CCDS) se reúnem até o fim deste sábado, 6, no Ponta Mar Hotel, na Beira Mar, para trocar experiências e informar ao poder público demandas sobre segurança. Elogiando o engajamento popular na causa, participaram da mesa de abertura do evento a vice-governadora Izolda Cela (PDT), o secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) Delci Teixeira e o coordenador do CCDS, coronel William Alves.

Por ter comparecido ao enterro da esposa do senador José Pimentel (PT), Luzinete Sombra, o governador Camilo Santana (PT) chegou atrasado, mas ainda subiu ao palanque para reforçar que a união das comunidades é importante para multiplicar as ações do Pacto por um Ceará Pacífico. “Não vamos resolver o problema da segurança se não houver participação da sociedade”, ressaltou.

Em todo o Estado, são mais de 850 CCDS em funcionamento, segundo o Governo. As ações desenvolvidas pelos conselhos abrangem auxílio a segurança objetiva, que consiste no mapeamento de pontos e horários críticos, e auxílio ao aperfeiçoamento da segurança subjetiva, que visa propagar o coletivismo.

“A comunidade pode fazer coisas que não são nem da competência da Segurança ou do poder público”, considerou a vice-governadora Izolda Cela. “Uma das áreas que a gente já pretende oferecer a elas é a mediação de conflitos”, pontuou a gestora.

O secretário Delci Teixeira se mostrou receptivo a críticas, para “que possamos rever posicionamentos e até mesmo melhorar o nosso serviço e entender o que incomoda o povo cearense”. Dentre as ações que podem ser implantadas a partir das demandas da população, ele citou: reposicionamento de policiais e de viaturas. “Temos a visão técnica, mas a comunidade é que sabe onde está o problema”.

Conselheira na região do Tirol, em Fortaleza, Rejane Lopes, 51, pensa que, além do efetivo policial, o que as comunidades precisam é de projetos sociais. “Cursos, trabalho com a juventude”, exemplificou.
Redação O POVO Online

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