Alunos e professores desocupam Seduc
A desocupação aconteceu após assinatura de um TAC, hoje, ampliando os pontos de pauta da categoria. Professores estão em greve desde 25 de abrilApós assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) nesta segunda-feira, 6, reabrindo as negociações entre professores e o Governo do Estado, alunos e professores desocuparam a sede da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc). Por volta das 14 horas, funcionários voltaram a ter acesso às dependências do órgão. A ocupação aconteceu na última quinta-feira, 2.
Em greve desde o dia 25 de abril, a categoria se reunirá novamente junto ao Governo na próxima terça-feira, 7, para discutir a ampliação dos pontos de pauta firmada no TAC. No documento, redigido a mão pelo defensor público Francisco Eliton Albuquerque Menezes,a Seduc reconhece que não houve qualquer depredação do patrimônio público durante a ocupação. O titular da pasta, Idilvan de Lima Alencar, se comprometeu em não adotar qualquer medida administrativa e judicial de retaliação ou punição aos participantes da ocupação.
Por nota, a Seduc afirmou que durante a reunião entre os professores da ocupação, o presidente do Sindicato Apeoc, Anísio Melo, o secretário e representantes das comissões de Educação e Cidadania da OAB, houve debate sobre as consequências da ocupação. O atraso do pagamento dos terceirizados e servidores da educação foi um dos assuntos tratados.
Entre os pontos de pauta discutidos estão a portaria de afastamento para mestrado, as propostas de de Professor Coordenador de Área (PCA) e Professor Coordenador de Estudos (PCE).
Através de uma rede social, o governador Camilo Santana ressaltou os investimentos na Educação, na ordem de R$ 140 milhões. "A única pauta pendente (junto aos professores) foi o reajuste, e eu afirmei que, por termos o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), teria um reajuste para os professores em 2016", afirmou. O governador ressaltou a intenção em acabar com a greve através do diálogo.
Redação O POVO Online