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21 Adolescentes fogem de unidade e lesionam policial civil

Além da fuga na unidade, houve uma rebelião no Centro Educacional Patativa do Assaré
22:13 | Mai. 01, 2016
Autor Jéssika Sisnando
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Jéssika Sisnando Repórter
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Tipo Notícia

Durante uma rebelião na unidade de recepção para adolescentes em conflito com a lei, que fica ao lado da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no bairro São Gerardo, 21 adolescentes fugiram e lesionaram um policial civil. O caso aconteceu às 21h46min deste domingo, 1º

 De acordo com o comandante do Comando Tático Motorizado (Cotam), do Batalhão de Choque, major Gerlúcio Vieira, os jovens quebraram barras de ferro e utilizaram o material para agredir o policial, no entanto ele não precisou de atendimento médico.

 

O Cotam foi acionado e esteve no local, mas a situação já estava controlada no lugar. Os militares realizam diligências no intuito de localizar os adolescentes que fugiram.

 Centro Educacional

 No Centro Educional Patativa do Assaré (Cepa), no bairro Ancuri, os adolescentes quebraram celas por volta das 18h40min deste domingo (1º) e tentaram fugir, mas foram contidos pela guarda interna.

 O Cotam foi até o local e colocou os jovens de volta ao recolhimento. Não houve queima de colchões, mas os adolescentes quebraram grades e cadeados.

 Judiciário


 Segundo o juiz da vara da Infãncia e da Juventude de Fortaleza, Manuel Clistenes Façanha e Gonçalves, foi destruído o pouco do que restou das outras rebeliões que aconteceram neste ano. Já na unidade de recepção dos adolescentes, o magistrado afirma que houve um problema e que não houve plantão judiciário durante o fim de semana.

A situação gerou um acumulo de 50 adolescentes em uma área que só comporta 20. O juiz diz que ficou sabendo do problema nesta noite e que entrou em contato com a coordenadora das medidas, Mariana Abreu, e foi feita uma avaliação para que os jovens que tivessem cometido atos infracionais considerados leves fossem liberados.

No entanto, todos que estavam na unidade haviam cometido atos infracionais graves e se estava verificando a possibilidade de transferência. De acordo com Manuel Clistenes, ainda quando tentavam resolver o problema, a rebelião começou dentro da unidade.

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