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Torcedor morto durante briga é velado na sede da TUF

Jullian de Souza Cavalcante, de 21 anos, foi morto durante um confronto entre torcidas organizadas neste domingo, 13
17:57 | Mar. 14, 2016
Autor Walber Freitas
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Walber Freitas Repórter
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Tipo Notícia

O torcedor Jullian de Souza Cavalcante, de 21 anos, morto durante um confronto entre torcidas organizadas, foi velado nesta segunda, 14, na sede da torcida organizada Leões da Tuf, no bairro Otávio Bonfim. A briga, que terminou na morte do jovem, aconteceu no cruzamento da avenida Osório de Paiva com Oscar Araripe, no bairro Bom Jardim, no último domingo, 13.

O jovem levou um tiro nas costas de uma pistola calibre .40. Ele ainda foi encaminhado para o Frotinha da Parangaba, porém não resistiu. De acordo com testemunhas que estavam presentes no momento da briga, os policiais atiraram contra alguns torcedores que acabaram sendo atingidos.

[SAIBAMAIS3]A Secretaria Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), informou que a polícia não recebe orientação para o uso de armas letais na dispersão de grupos. A SSPDS disse ainda que não houve registros de uma intervenção policial no confronto e que vai investigar o crime.

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Jullian integrava a Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) há dez anos. Era conhecido pelo apelido de “Sobralzim” e tocava na bateria da TUF. Ele frequentava estádios de futebol desde os 12 anos de idade e era apaixonado pelo Fortaleza Esporte Clube, segundo familiares. O rapaz foi sepultado no Jardim Metropolitano.

Família

A família - pai, mãe e dois irmãos, estava presente no velório, além de vários membros da TUF. Júlio César de Souza Cavalcante, irmão da vítima, pediu justiça. “Meu irmão não era vagabundo como estão falando. Ele era um menino bom, um menino do bem e o que fizeram com ele foi uma covardia. A gente vai tomar todas as medidas cabíveis pra pegar o autor do crime. Eu não desejo mal a ele”, ressaltou Júlio.

Questionado como era a convivência dentro de casa, Júlio disse que era muito boa e que eles eram muito ligados. “Existia até um Clássico-Rei dentro de casa, por conta que eu sou Ceará e ele Fortaleza. Um menino muito bom tirava brincadeira com nossa mãe e nosso pai”, conta. “Em um dia, ele pediu que quando morresse, queria ser velado na sede da TUF e que a bateria tocasse, esse foi o pedido dele”, finaliza Júlio.

Confira o depoimento do irmão

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