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Estudantes tomam posse como correspondentes O POVO 2016

Os textos dos participantes do projeto são publicados na coluna Direto da Escola, do Jornal do Leitor, nas quartas-feiras na edição impressa do O POVO, e em um blog hospedado no portal O POVO Online
09:06 | Fev. 27, 2016
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Tipo Notícia

Atualizada às 12h1min

70 estudantes de escolas públicas e particulares do 9° do ensino fundamental tomaram posse na 5ª edição dos Correspondentes O POVO do ano de 2016, realizada na manhã deste sábado, 27, no Espaço O POVO de Cultura & Arte.

Além dos alunos, estiveram presentes os professores das escolas e a equipe do Comitê do O POVO na Educação, responsável pelas oficinas de escrita e passeios dos estudantes.

Uma novidade para este ano é a possibilidade de publicar desenhos e charges, comemora Carlos Eduardo da Silva, coordenador pedagógico do O POVO na Educação. Os conteúdos jornalísticos em diversos gêneros serão publicados online e nas edições impressas do O POVO.

Na coluna Direto da Escola, do Jornal do Leitor, as publicações começam no dia 9 de março e seguem às quartas-feiras. O blog será atualizado a partir da segunda-feira, 29, com os materiais novos enviados pelos alunos.

Pensar em um desenho e ter suas ideias publicadas para um grande público geram boas expectativas em Joabe Soares, de 14 anos. Ele e Letícia Elen, 14, formam a dupla representante do Colégio Tiradentes. “Não quero que sejam simples textos. Quero conseguir trazer inovação e fazer alguma mudança na minha realidade”, projeta Letícia. Para isso, eles pretendem ler mais notícias jornalísticas para conseguir inspiração.
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Apaixonada por matemática, Emilly Soares, de 13 anos, foi indicada pela professora de Língua Portuguesa para tentar a vaga de correspondente pela escola estadual Patronato Sagrada Família. Foi selecionada e espera melhorar as habilidades textuais ao longo do ano. “Quero escrever sobre temas impactantes na vida das pessoas. Admiro as reportagens que mostram a superlotação dos hospitais, os problemas da saúde. E vou também mostrar os projetos bons da minha escola”.

A colega da mesma instituição é a Wanessa Gomes, 14. Na oficina de fanzine, que foi utilizada como seleção dos correspondentes, ela acredita ter ido bem ao conseguir falar de arte e corrupção. “O Brasil, infelizmente, ainda não é de todos”, foi a frase que encerrou a produção da aluna. Emilly e Wanessa se dizem ansiosas pela programação com atividades culturais e oficinas ao longo do ano.

Até dezembro, os participantes aprendem sobre escrita e gêneros jornalísticos, fotografia e vídeo no celular, arte e criatividade. Fazem aulas de campo com teor histórico e cultural, sendo estimulados a desenvolver um olhar crítico sobre a realidade. “Queremos que vocês cheguem fortalecidos à próxima fase, no Ensino Médio”, ressaltou Sara Rebeca Aguiar, também coordenadora pedagógica do O POVO na Educação, durante a programação de hoje.

Os professores das escolas participantes também foram convidados e receberam instruções sobre o papel dos educadores durante o ano. Sugerir pautas, discutir gêneros e apoiar os alunos estão entre as atribuições, explica Hildenize Laurindo, professora de Língua Portuguesa no Colégio Militar de Fortaleza. “Acho fantástico ver que, por meio da escrita, o aluno pode ser a voz do que está acontecendo com eles, com a escola, com a comunidade. É um instrumento de expressão e até de transformação da sociedade”, ressalta.

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Redação O POVO Online e colaboração da repórter Thaís Brito

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