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Prefeitura anuncia sete medidas que devem aumentar a segurança no trânsito em 2016

O programa envolve trabalhos de educação, fiscalização e infraestrutura e deve ser implementado ao longo de 2016. Sete ações serão desenvolvidas.

17:24 | 22/12/2015
Ações envolvendo educação, fiscalização e infraestrutura estão prevista no Programa de Segurança no Trânsito, anunciado em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 22, pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT). O trabalho será implantado ao longo de 2016, sob a divisão em quatro eixos: monitoramento dos dados de acidente, desenho urbano, fiscalização e educação no trânsito.

O trabalho faz parte de parceria entre a Prefeitura de Fortaleza e o Programa de Segurança Viária da instituição americana Blooomberg Philanthropies, que atua na redução de ferimentos graves no trânsito. A Capital foi uma das dez cidades selecionadas no mundo para participar do programa. No Brasil, apenas São Paulo também foi aprovada na seleção.

Os técnicos da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP) atuam em conjunto com os profissionais da Blooomberg Philanthropies no desenvolvimento das ações previstas pelo programa. Entre os trabalhos, estão previstos treinamento para agentes e setores de inteligência do trânsito, campanhas educativas e ações de redução de acidente, como faixas elevadas e em diagonal para pedestre. Os motociclistas terão atenção específica, com plano de segurança somente para esses condutores.

A Prefeitura de Fortaleza anunciou, inicialmente, sete mudanças a ser implementadas a partir de janeiro. Ao longo do ano, novas ações podem ser acrescentadas ao programa, que se insere no Plano de Ações de Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt). Veja as ações:

1. Diagnóstico e mapeamento das áreas de risco
Com sistema de georreferenciamento de registro, ocorrerá a atualização dos dados sobre acidentes de trânsito na Capital. O trabalho deve dar conhecimento sobre pontos críticos e perfil dos acidentes e dos acidentados. O serviço deve nortear ações da Prefeitura. A previsão é de que esteja concluído o diagnóstico em julho de 2016.

2. Programa de apoio ao pedestre
Faixas de pedestre elevadas e diagonais (faixa em “X”) serão implantadas em outros pontos da Cidade. O projeto deve contemplar todas as regionais, em locais próximos a escolas e hospitais. A previsão é de implantar 40 faixas elevadas julho de 2016. Uma nova faixa diagonal (em “X”) deve ser implantada no cruzamento das avenidas da Universidade e Treze de Maio.

O projeto também prevê implantação de outras estruturas que aumentem a segurança do pedestre, como ilhas de pedestre (estrutura de concreto no meio de vias sem canteiro central, para facilitar a travessia).

3. Tratamento de pontos críticos
Mudanças viárias em pontos considerados críticos para o trânsito, a exemplo do que ocorreu no cruzamento da rua Gustavo Braga com a avenida José Bastos. As ações devem ocorrer nas avenidas Borges de Melo, Germano Frank e Carneiro de Mendonça.

4. Plano de gestão da velocidade
Envolve o novo Sistema de Informação de Acidentes de Trânsito (Siat), que trará os diagnósticos do trânsito na Capital, e elementos de moderação do trafego. Entre as ações, a redução de velocidade em pontos críticos específicos, próximo a escolas e hospitais. Implantação ao longo de 2016, de modo gradual.

5. Nova abordagem de fiscalização
Realização de blitze relâmpagos em pontos da Capital, envolvendo Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Guarda Municipal, Detran e Polícia Rodoviária Estadual (PRE-CE). O foco será na Lei Seca e no uso de capacetes.

6. Educação no trânsito
Realização de blitze educativas, atividades nas ruas, distribuição de materiais informativos, envolvendo escolas e veículos de comunicação. entre as ações, estão trabalhos na rua, veiculação de propaganda em TV, rádio e Internet, além das redes sociais.

7. Plano de Segurança no Trânsito para motociclistas
Ações específicas voltadas para os motociclistas. Os estudos ainda devem ser iniciados, levando em consideração a experiência em outras cidades. O trabalho tem consultoria de especialistas internacionais e apoio do Banco de Desenvolvimento da América Latina (Caf).

Redação O POVO Online
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