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Policiais civis pedem descompressão da carreira e reestruturação salarial

Policiais deram início ao movimento ''Polícia Legal'' na manhã desta terça-feira, no Centro de Fortaleza

13:25 | 22/12/2015

Para reforçar a demanda por reestruturação salarial e por definição do plano de carreira, policiais civis deram início ao movimento “Polícia Legal” na manhã desta terça-feira, 22, na Praça dos Voluntários, no Centro de Fortaleza. A ação, organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpol), pede, basicamente, que o governador Camilo Santana (PT) cumpra acordo assinado em 2014, em que prometia melhorias para escrivães e inspetores.

“Neste momento, pedimos que ele (o governador) honre a descompressão da carreira de policiais civis, escrivães e inspetores. O novo modelo daria motivação para os profissionais”, explicou o secretário-geral do Sinpol, Mário Marques. Segundo ele, a categoria aguarda reconhecimento há quase oito anos e, por conta disso, há muita evasão.

Como parte da campanha pela valorização profissional, os policiais devem mudar posturas no que se refere à atuação deles, que “só farão atividades que lhe forem competentes”, segundo Mário. “Hoje, você tem um policial civil que faz as vezes de socorrista, agente penitenciário, investigador. Atividades alheias à nossa”, defendeu.

Negociação

O secretário-geral do Sinpol, Mário Marques, afirma que as negociações com o Governo do Estado não têm progredido. No entanto, diz que o sindicato recebeu nesta manhã um convite informal do secretário-chefe do Gabinete do Governo, Élcio Batista, para uma reunião hoje à tarde, a fim de “concluir a situação”.

O Estado, por meio da Casa Civil, informou, em nota, que “mantém diálogo aberto com a categoria dos policiais civis, inclusive com a realização de reuniões para a negociação salarial com a participação do sindicato”. Adiantou, também, que dará início, em janeiro, a aulas para 763 novos policiais civis, sendo 168 delegados, 336 escrivães e 259 inspetores.

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