Moradores reclamam de dificuldade no abastecimento de água há um mês
Quem mora próximo ao cruzamento das ruas André Rebouças e Raimundo Cabral precisa armazenar a inconstante água
Moradores do entorno do cruzamento das ruas André Rebouças e Raimundo Cabral, no bairro Bonsucesso, vêm tendo dificuldades para ter acesso a água. Eles precisam acordar na madrugada para abastecer em uma torneira da rua ou ter paciência para esperar o "conta-gotas" da vazão de água em suas residências. A situação persiste há cerca de um mês, afirmam eles.
A secretária Cilda Mendes, moradora da André Rebouças, relata que na parte baixa da rua o abastecimento é normal, diferente da parte alta, onde se localiza o cruzamento. Ela vem utilizando água de uma torneira da rua, onde enche recipientes por volta das 4h30min — horário em que o abastecimento é normal. Assim como ela, vários outros moradores utilizam a torneira, já que, nas residências, há baixa pressão na saída de água — o que faz com que uma caixa d'água de 100 litros demore uma hora para ser enchida, conforme Marcos Felipe, morador da Raimundo Cabral.
[SAIBAMAIS3]
Realizadas "quase todos os dias", as ligações feitas à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) não resultaram em uma resposta. "Vem um agente da Cagece, olha o hidrômetro, diz que vai chamar um fiscal e esse fiscal nunca vem", diz Marcos Felipe. Se não fosse pelo filho, a mãe de Marcos Felipe, de 51 anos e possuindo problemas no joelho, teria de ir buscar água com baldes na torneira da rua, subindo e descendo as escadas do duplex onde mora. Cilda diz ter feito denúncia na Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (Acfor), onde aguarda prazo informado para restabelecimento do serviço.
A rotina de Ana Carla, moradora da André Rebouças, também é alterada pela escassez de água. Como trabalha em casa, com confecções, tem interrompido a atividade para estocar a água, distribuída, com irregularidade, somente das 10 às 19 horas, conta. Ela diz que a situação a leva, aos sábados e domingos, à casa da mãe para lavar roupa.
Posicionamento Cagece
Em nota, a assessoria de imprensa da Cagece afirmou tratar-se de um "problema pontual". "Uma equipe da Cagece já está no local para averiguar a situação e resolvê-la com celeridade", ainda afirma a nota.
A secretária Cilda Mendes, moradora da André Rebouças, relata que na parte baixa da rua o abastecimento é normal, diferente da parte alta, onde se localiza o cruzamento. Ela vem utilizando água de uma torneira da rua, onde enche recipientes por volta das 4h30min — horário em que o abastecimento é normal. Assim como ela, vários outros moradores utilizam a torneira, já que, nas residências, há baixa pressão na saída de água — o que faz com que uma caixa d'água de 100 litros demore uma hora para ser enchida, conforme Marcos Felipe, morador da Raimundo Cabral.
[SAIBAMAIS3]
Realizadas "quase todos os dias", as ligações feitas à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) não resultaram em uma resposta. "Vem um agente da Cagece, olha o hidrômetro, diz que vai chamar um fiscal e esse fiscal nunca vem", diz Marcos Felipe. Se não fosse pelo filho, a mãe de Marcos Felipe, de 51 anos e possuindo problemas no joelho, teria de ir buscar água com baldes na torneira da rua, subindo e descendo as escadas do duplex onde mora. Cilda diz ter feito denúncia na Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (Acfor), onde aguarda prazo informado para restabelecimento do serviço.
A rotina de Ana Carla, moradora da André Rebouças, também é alterada pela escassez de água. Como trabalha em casa, com confecções, tem interrompido a atividade para estocar a água, distribuída, com irregularidade, somente das 10 às 19 horas, conta. Ela diz que a situação a leva, aos sábados e domingos, à casa da mãe para lavar roupa.
Posicionamento Cagece
Em nota, a assessoria de imprensa da Cagece afirmou tratar-se de um "problema pontual". "Uma equipe da Cagece já está no local para averiguar a situação e resolvê-la com celeridade", ainda afirma a nota.
Redação O POVO Online