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Lar Torres de Melo e outras cinco instituições recebem 22 toneladas de alimentos

Doações que variaram de alguns quilos de alimentos a quase três toneladas vão beneficiar seis entidades filantrópicas no Ceará

13:50 | 19/12/2015
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Promovido por empresários do setor imobiliário desde 1992, o Projeto Amigos em Ação fez o encerramento simbólico da campanha no Lar Torres de Melo, após arrecadar 22 toneladas de alimentos. Os produtos doados serão divididos pela própria entidade e por outras cinco instituições. São elas, a Associação Beneficente e Educacional Nova Jerusalém (Abenj), Lar Nossa Senhora de Fátima, Oficina do Senhor, Sociedade de Assistência e Educação Rural de Guanacés (em Cascavel) e Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

Segundo Germano Belchior, um dos promotores da campanha, “mesmo em um ano de adversidade houve a participação de quase 1.500 colaboradores, ou seja, teve um crescimento de 20% no número de participantes em relação ao ano passado”.

O empresário explicou que, “os critérios de escolha das instituições foram a necessidade, a capacidade de absorção dos alimentos doados e a credibilidade. Dois empresários chegaram a doar 2.750 quilos de alimentos cada”.

José Ramos Torres de Melo Filho, presidente do Lar Torres de Melo, “essa doação nos dá uma tranquilidade maior já que disponibilizamos cinco refeições diárias para quase 230 idosos, sendo que 62% são total ou parcialmente dependentes”. Paraele, “essa campanha também cumpre um papel de indução para sociedade doar não só para a nossa instituição como também para outras entidades que atuam até com mais dificuldades que a nossa.”
[SAIBAMAIS1]
Crise
A doação chega em boa hora para o Lar Torres de Melo, que sofre com atrasos salariais, conforme matéria publicada pelo O POVO na última quarta-feira (16). Alguns profissionais ainda não receberam os meses de setembro a novembro.
“Também falta receber as parcelas do décimo terceiro e o mês de dezembro já está quase acabando. Está muito difícil, tenho de trabalhar em outro local para me manter e pagar minhas contas”, relata a funcionária Ângela Maria Oliveira.

O presidente da instituição confirma os atrasos. “Infelizmente, doações de alimentos como essa não pagam salários. Nós sobrevivemos também de doações financeiras e temos um custo mensal de R$ 450 mil. Nossa esperança é que as coisas melhorem em 2016, já que novas normas que entraram em vigor permitem às entidades filantrópicas e governamentais captar mais recursos de incentivos fiscais, via Imposto de Renda (IR)”.

Outras entidades
Outra instituição beneficiada pela campanha foi o Lar Nossa Senhora de Fátima, que acolhe pessoas à espera de um transplante ou em tratamento contra o câncer. De acordo com a irmã Vitória, a doação é muito importante para a manutenção das atividades da entidade. “Nós servimos seis refeições por dia para essas pessoas. Elas vêm geralmente do interior e até de outros estados em condição de muita carência”, relata. (Adriano Queiroz, especial para O POVO)
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