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Justiça condena responsáveis por execução gravada em vídeo no Ancuri

O homicídio ocorreu no dia 17 de fevereiro, uma terça-feira de Carnaval, e teve grande repercussão após o vídeo ser divulgado nas redes sociais; a vítima morreu alvejada por 20 tiros

17:49 | 19/12/2015

Os criminosos responsáveis pela execução de um homem gravada em vídeo, em fevereiro deste ano no bairro Ancuri, foram condenados a quase 30 anos de prisão em regime fechado.

De acordo com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o réu Jorge Maciel de Sousa recebeu pena de 28 anos e três meses de reclusão, e o réu Matheus Rodrigues da Rocha foi condenado às penas de 27 anos e três meses de reclusão, em regime inicial fechado, além de multa cumulativamente aplicada, pela prática dos crimes de homicídio duplamente qualificado e de associação para o tráfico.

O homicídio ocorreu no dia 17 de fevereiro, uma terça-feira de Carnaval, e teve grande repercussão após o vídeo ser divulgado nas redes sociais. Nas imagens, um grupo de pelo menos quatro pessoas aparece caminhando em direção a uma residência, onde a vítima está sentada na calçada. Fábio Rodrigues da Silva é questionado por um dos homens se trabalha para um rival. A vítima nega, mas é alvejada por 20 tiros.

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Ainda segundo MPCE, o adolescente que participa do crime foi condenado em maio deste ano, recebendo pena máxima prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, de até três anos de internação.

A mulher que integra o grupo e grava o vídeo, conhecida por “Novinha” ou “Nobinha”, teve prisão preventiva decretada, mas está foragida.

A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Franke José Soares Rosa, e o julgamento realizado nesta sexta-feira, 18, sob a presidência da Juíza Valência Maria Alves de Sousa Aquino, ambos da 5ª Vara do Júri de Fortaleza.

Ainda de acordo com o Ministério, a agilidade no julgamento do caso se deu pelo “trabalho conjunto entre a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Ministério Público e o Poder Judiciário, com a colaboração da população que forneceu informações importantes para a identificação dos envolvidos”.

Redação O POVO Online

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