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Sete baleados em chacina na Grande Messejana seguem internados

Questionada sobre o nome dos feridos, a SSPDS informou que apenas em caso de morte a identificação seria divulgada e que número de mortos permanece o mesmo

16:44 | 13/11/2015

Os sete feridos na chacina da Grande Messejana, onde 11 pessoas foram assassinadas a bala na madrugada de quinta-feira, 12, seguem internados na tarde desta sexta-feira, 13. Os nomes, o estado de saúde dos feridos e os hospitais onde estão os sobreviventes, no entanto, não foram revelados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

A investigação do massacre foi determinada como prioridade para a pasta e, até o momento, ainda estão sendo consideradas três hipóteses para os crimes. Os feridos foram encaminhados para diferentes unidades, ainda conforme a SSPDS.

Questionada sobre o nome dos feridos, a SSPDS informou ao O POVO Online, por meio de assessoria, que apenas em caso de morte a identificação seria divulgada. Por enquanto, a pasta garante que o número de mortos na chacina permanece o mesmo.

1ª linha de investigação
A primeira linha de investigação aponta para retaliação pela morte do policial do 16º Batalhão da Polícia da Militar (BPM) Charles Serpa, durante tentativa de assalto, na Lagoa Redonda, na noite desta quarta-feira, 11.

Charles estava jogando futebol no campo do Uniclinic, quando foi tentar defender a esposa que estava sendo assaltada. Ele estaria desarmado e entrou em luta corporal com o homem. Charles foi alvejado com um tiro na nuca e não resistiu.

2ª linha de investigação
Outra hipótese é a de que as mortes estejam relacionadas à execução de Lindemberg Vieira Dias, de 31 anos, que foi alvejado com 32 tiros, na tarde de ontem, 11, no encontro do 4º Anel Viário com a avenida Osório de Paiva, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Lindemberg havia sido liberado no mesmo dia da Unidade Prisional Desembargador Adalberto de Oliveira Barros Leal, conhecido como Carrapicho, na Caucaia, onde estava preso por tráfico de drogas.

[SAIBAMAIS 3] Solto por força de um alvará, ele dirigia sozinho uma caminhoneta modelo Hilux quando homens em três veículos passaram a persegui-lo. Conforme o delegado da DHPP Fábio Torres, o crime pode ter sido motivado por disputa territorial para o tráfico de drogas no Conjunto João Paulo II, na Grande Messejana. “Ele tentou fugir e, na rotatória, foi alvejado e o carro capotou. Um dos homens que estavam nos veículos desceu, efetuou mais disparos contra a vítima e fugiu”, detalhou Torres.

3ª linha de investigação
Por fim, também está sendo apurada a informação de que as execuções estejam relacionadas à prisão de Carlos Alexandre Aberto da Silva, 39, conhecido como Castor, na terça-feira, 10. Apontado como líder do tráfico de drogas no Jardim das Oliveiras, ele possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, porte e posse ilegal de arma de fogo, ameaça, homicídios e tentativa de homicídio.Castor estava com três mandados de prisão em aberto e foi capturado numa chácara, em Pacatuba, também na RMF.

Na ocasião, um fuzil 556 e uma pistola calibre ponto 45 foram apreendidas. A Polícia trabalha com a informação de que o grupo ligado ao preso estaria tentando descobrir quem repassou as informações que levaram a prisão dele. “Todas as possibilidades serão apuradas. Não podemos descartar nenhuma das linhas de investigação”, disse o coronel Prado.

Redação O POVO Online
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