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Protesto é realizado contra demissão de 160 terceirizados dos terminais de ônibus

O protesto é contra a exoneração de cerca de 160 funcionários terceirizados

11:24 | 04/11/2015
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Mais de 300 funcionários comissionados que prestam serviços nos sete terminais de ônibus de Fortaleza estão realizando um protesto na manhã desta quarta-feira, 29, em frente ao Paço Municipal, no centro de Fortaleza. A reivindicação é contra a exoneração de cerca de 160 trabalhadores que perderam seus postos, com a mudança da empresa terceirizada.

Desde o início de novembro, a Socicam, a única a participar da licitação para administrar os terminais, assumiu os serviços de segurança, limpeza administração e manutenção por um período de cinco anos.

Segundo o presidente do Sindicato Empregado Em Empresa de Asseio e Conservação do Ceará - Seeaconce, Maury Maia, os funcionários estão sendo obrigados a pedir demissão e nem todos serão reaproveitados pela nova empresa. "A Etufor está privatizando os terminais e os trabalhadores não serão aproveitados. Esses funcionários possuem mais de 15 ou 20 anos de trabalho.

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"Caso isso aconteça, eles vão perder cinco anos de carteira assinada, FGTS, por isso estamos protestando", ressalta.

Conforme a assessoria de imprensa do sindicato, o protesto não tem uma programação definida. Os manifestantes devem permanecer no local até que os trabalhadores sejam ouvidos pelo prefeito Roberto Cláudio.

Ainda segundo a assessoria, os funcionários que prestam os serviços nos terminais de Fortaleza não devem retornar as atividades durante toda esta quarta-feira.

Terceirização

No dia 20 de agosto, foi publicado no Diário Oficial do Município o aviso de convocação pra concorrência pública para contratar "empresa especializada para a prestação dos serviços de administração, operação, limpeza e manutenção dos terminais urbanos".

Com isso, a Etufor ficaria responsável apenas pela logística do sistema de transporte público. Como O POVO divulgou em abril deste ano, a manutenção mensal dos equipamentos deve custar até R$ 2 milhões.

 

 

Redação O POVO Online

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