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Preso suspeito de matar soldado e subtenente de reserva da PM

Evilásio da Silva teria participação nos assaltos que vitimaram o subtenente Alcimiro, em 27 de junho de 2014, e o soldado Serpa, em 11 de novembro

09:18 | 24/11/2015

Evilásio da Silva, de 20 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira, 23, no Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza. Ele é suspeito de participar da tentativa de assalto que resultou na morte do soldado da Polícia Militar (PM) Valtemberg Chaves Serpa, em 11 de novembro.

O homem foi preso em cumprimento a quatro mandados de prisão. Além da morte do soldado Serpa, Evilásio teria participação no crime que vitimou o subtenente de reserva da PM Francisco Alcimiro da Silveira, de 67 anos, em 27 de junho de 2014. Os outros dois mandados referem-se a assaltos.

Conforme o coronel Carlos Ribeiro, do Comando do Policiamento Metropolitano (CPM), Evilásio seria o "braço direito" de Sérgio Bezerra da Silva, o Serginho, acusado de tráfico de drogas no Eusébio e de assaltos. Serginho está preso, condenado por também ter participado do assalto que matou Alcimiro. De acordo com a delegada Ana Lúcia Moreira, da Delegacia Metropolitana de Eusébio, existe a suspeita de que Evilásio estaria tentado tomar o lugar de Serginho no tráfico de drogas na região.

 

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Prisão
Evilásio foi localizado em um quarto nos fundos de um boteco, conforme o coronel Carlos Ribeiro. Ainda segundo o comandante do CPM, policiais do Serviço de Inteligência do 15º Batalhão de Polícia Militar (15º BPM) chegaram ao local e foram recepcionados pela esposa do suspeito, que afirmou que ele não estava no local. Ainda assim, os policiais entraram no recinto e encontraram-no. A polícia não apreendeu nenhum objeto ilícito com Evilásio.

 

A polícia considera Evilásio suspeito da morte do soldado, conta a delegada Ana Lúcia, mediante depoimentos de testemunhas da tentativa de assalto. A esposa do soldado Serpa será contatada para realizar o reconhecimento do suspeito. O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Eusébio. Em depoimento, ele afirmou que só responderia às questões em juízo.

Redação O POVO Online
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