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Polícia divulga ficha policial dos onze mortos na chacina da Grande Messejana

Apenas três dos mortos possuíam passagem pela Polícia, segundo a SSPDS. Além das duas vítimas citadas anteriormente, uma terceira pessoa respondia por ameaça

19:13 | 13/11/2015

Além das duas vítimas com passagem pela Polícia - por acidente de trânsito e outra com pensão alimentícia-, uma terceira pessoa morta na chacina da Grande Messejana responde por crime de ameaça. A informação foi atualizada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) na noite desta sexta-feira, 13.

Segundo a pasta informou em nota, Valmir Ferreira da Conceição, 37, foi autuado por ameaça. Pedro Alcantara Barroso Filho, 18 anos, respondia por uma pensão alimentícia, e Antônio Alisson Inácio Cardoso, 17 anos, por um crime de trânsito.

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[SAIBAMAIS 4]Feridos
Os sete feridos na chacina da Grande Messejana, onde 11 pessoas foram assassinadas a bala na madrugada de quinta-feira, 12, seguem internados na tarde desta sexta-feira, 13. Os nomes, o estado de saúde dos feridos e os hospitais onde estão os sobreviventes, no entanto, não foram revelados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Linhas de investigação
As três linhas de investigação da Polícia continuam sendo executadas. Uma envolve a morte de uma liderança da criminalidade, que foi fuzilada com mais de 30 tiros. "E possível uma retaliação. Há traficantes entre os familiares? Nós vamos investigar", acrescentou Delci. A segunda linha expõe uma possível vingança pela delação de uma outra pessoa à Polícia, que também seria liderança criminosa. Outra linha de investigação é a que envolve a atuação de policiais na chacina.

"Tem essa outra linha, que nós não descartamos, que poderia ser uma vingança, uma retaliação, talvez por parte até de policiais pela morte do soldado (Charles Serpa foi morto no dia 11 de novembro ao defender esposa de assalto). Se isso se confirmar, para nós realmente será uma surpresa, porque além de ser uma ação criminosa, seria uma medida descabida, porque o policial não foi morto por ser policial", declarou o secretário de Segurança e Defesa Social do Ceará, Delci Teixeira.

Redação O POVO Online
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