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Mulheres protestam contra violência no Palácio da Abolição

Segundo a organização do movimento, o grupo ficará acampado no local até ser recebido pelo governador do estado, Camilo Santana. Movimento comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Violência Sobre a Mulher

12:11 | 25/11/2015
Um grupo de manifestantes, organizados pela Casa de Cultura e Defesa da Mulher Chiquinha Gonzaga - ligada ao Movimento Organizado dos Trabalhadores e trabalhadoras Urbanos do Ceará (Motu), ocupa o Palácio da Abolição, na manhã desta quarta-feira, 25, na avenida Barão de Studart. O movimento reivindica políticas públicas para as mulheres e comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Violência Sobre a Mulher.

Cineide Almeida, uma das diretoras do Motu, lembra que Fortaleza é uma das cidades mais violentas para as mulheres. “É uma das cidades com mais violência doméstica e política. Temos acampadas aqui grávidas, que foram demitidas do trabalho. Falta creche, posto de saúde, atendimento psicológico para as vítimas de agressões e assédios", cita.

[SAIBAMAIS 2] Segundo a organização do movimento, o grupo ficará acampado no local até ser recebido pelo governador do estado, Camilo Santana. “Não tem previsão para sairmos, o pessoal já almoçou e já providenciamos o jantar. Nós queremos é dialogar com o governador, pois desde junho enviamos ofícios com reivindicações”, explica Cineide.

De acordo com o Motu, cerca de 300 pessoas estão acampadas no local desde as 9 horas da manhã, e 90% dos participantes são mulheres. “Temos homens que apóiam a causa, mas é minoria. Hoje é o dia dedicado à causa das mulheres, que sofrem violências físicas e psicológicas”, completa.

Redação O POVO Online
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