Atualizada às 15h21min

O governador Camilo Santana (PT) afirmou em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, 13, no Palácio da Abolição, que considera "inaceitável" a chacina ocorrida na Grande Messejana, na madrugada desta quinta-feira, 12.

Camilo disse ainda que já determinou uma investigação rigorosa sobre o caso e que medidas foram tomadas, após a circulação de um áudio nas redes sociais que alertava para o risco de novos ataques.

"Independente de quem seja o responsável, nós não vamos deixar isso impune. Ontem me reuni quase o dia todo com o setor da segurança pública. Fizemos uma super operação todo o período da noite e madrugada porque havia informações de que continuaria", afirmou o governador durante a reunião do Comitê Interinstitucional do Pacto por um Ceará Pacífico.
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De acordo com o governador, a área onde ocorreram as mortes será continuamente monitorada para que não ocorram novos ataques e as famílias que perderam parentes na chacina receberão assistência dos Direitos Humanos.

Ele lamentou a morte das 11 pessoas e também do policial Charles Serpa, morto durante uma tentativa de assalto, na Lagoa Redonda, e demonstrou preocupação quanto à violência.

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"Acho que todos nós temos que ter um pouco de responsabilidade hoje sobre o problema da violência no Estado. Então o papel da Justiça, do legislativo que faz as leis, do executivo que é responsável pelo policiamento, o papel da iniciativa privada, o papel da OAB, o papel dos órgãos federais", afirmou.

Quanto às vítimas, Camilo ressalta que espera imparcialidade durante o processo de investigação que, segundo ele, vem sendo desenvolvido por todos os órgãos da segurança pública. "Não vamos julgar ninguém antes. Que a gente possa punir quem quer que seja, eu repito”, complementou.