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Fortaleza é a segunda capital com mais homicídios de mulheres

Foram 139 mortes em 2013 na Capital, em números absolutos. A taxa de homicídios no Ceará 6,2, para cada 100 mulheres, o coloca em terceiro do Nordeste e oitavo do Brasil.

14:23 | 09/11/2015
Em números absolutos, o Ceará foi o sexto estado brasileiro que registrou mais homicídios de mulheres em 2013, com 278 casos. No mesmo ano, Fortaleza figura como a segunda capital com mais mortes violentas de mulheres (139 ocorrências). Os números são do Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres, divulgados nesta segunda-feira, 9. Foram atualizados dados entre os anos de 2003 e 2013 e, neste período, o crescimento de homicídios femininos no Estado foi de 169,9%.
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No Ceará, a cada 100 mulheres, 6,2 foram mortas de forma violenta em 2013. A taxa é a terceira maior do Nordeste (atrás de Alagoas- 8,6, e Paraíba – 6,4) e a oitava do Brasil (atrás de Roraima – 15,3, Espírito Santo – 9,3, Goiás – 8,6, Acre – 8,3, e Roraima – 6,3). Se considerarmos o crescimento desta taxa entre 2003 e 2013, as mortes cearenses tiveram o quinto maior aumento do País, de 140,8%.
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Em 2013, uma média de 13 mulheres foram mortas por dia no Brasil, um total de 4.762 homicídios. O estudo, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), demonstra ainda que 55,3% dos crimes aconteceram no ambiente doméstico, sendo 33,2% cometidos por parceiros ou ex-parceiros das vítimas. A taxa brasileira de 4,8 homicídios para cada 10 mil mulheres é a quinta maior do mundo.
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Lei Maria da Penha

Em 2006, foi sancionada a Lei nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha. O estudo identificou que, no período anterior à Lei, o crescimento do número de homicídios foi de 7,6%. Já no período posterior, o crescimento caiu para 2,6%. Entre 2006 e 2013, no Ceará, a taxa de homicídios para cada 100 mil mulheres passou de 3,2 para 6,2. Apenas cinco estados registraram quedas nas taxas: Rondônia, Espírito Santo, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.  Nos 22 estados restantes, as taxas cresceram com ritmos extremamente variados: de3,1% em Santa Catarina até 131,3% em Roraima.
 
 
Redação O POVO Online 

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