PUBLICIDADE
Notícias

Ceará registra três casos de microcefalia em 2015

Após aumento de casos em Pernambuco, Sesa divulga Nota Técnica para orientações sobre a doença. O documento destaca que não houve mudança no padrão de ocorrêncais no Estado

19:55 | 13/11/2015
Considerando o aumento de casos de microcefalia em Pernambuco ( 22 casos em 2015, contra uma média de nove casos anuais), a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) divulgou Nota Técnica sobre a situação da doença no Ceará. No Estado, conforme o documento, os regisros de casos não caracterizam uma mudança no padrão de ocorrências. Foram quatro casos em 2011, seis em 2012, dois em 2013, sete em 2014 e três em 2015.

A nota orienta quanto à detecção, notificação, investigação e conduta frente a casos de microcefalia, uma anomalia congênita na qual o bebê nasce com o crânio menor do que o normal. Conforme a Sesa, são notificados em casos de recém-nascidos vivos, entre 37 e 42 semanas de gestão, com  circunferência occipitofrontal aferida ao nascimento igual ou menor que 33 cm, OU menor que 37 semanas de gestação, com circunferência occipitofrontal aferido ao nascimento com dois desvios padrão abaixo da média da normalidade. 

[SAIBAMAIS 2] No ambiente intra uterino, serão considerados casos de fetos  com circunferência occipitofrontal dois desvios padrão abaixo do valor esperado para a idade gestacional.
 
O Ministério da Saúde recebeu também relatos dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte sobre o mesmo assunto. Uma das hipóteses estudadas sobre o aumento dos casos está relacionada a casos do zika vírus em alguams gestantes. Porém, não há nenhuma confirmação sobre a relação. 
O boletim epidemiológico sobre os casos de microcefalia no país será divulgado na próxima terça-feira,17, com coletiva de imprensa. 

Diante do aumento de casos em Pernambuco, o Ministério da Saúde divulgou orientações às gestantes:

1 -Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;

2 - Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;

3 - Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;

4 - Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;

5 - Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipentes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);

6 - Proteger-se de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas,  usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes indicados para gestantes   
 
 Redação O POVO Online 

TAGS