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RM Fortaleza é 6º lugar no ranking de vulnerabilidade social, aponta Ipea

Em 2000, a RM Fortaleza tinha IVS de 0,480, considerado alto, mas após dez anos conseguiu uma vulnerabilidade social média, segundo o Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios - do Ipea

14:30 | 05/10/2015
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A Região Metropolitana (RM) de Fortaleza passou de 4ª para 6ª região metropolitana brasileira com maior Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), em 2010. Comparado a 2000, houve uma queda de 27,9% neste índice, 4ª maior redução entre as 16 regiões metropolitanas analisadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os dados são do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios, divulgado na segunda-feira, 5, que exibe falhas de oferta de bens e serviços públicos no território nacional.

A maior redução da vulnerabilidade social, de 2000 a 2010, foi registrada na RM Vale do Rio Cuiabá (31,1%), seguida da RM Natal (29,6%) e RM Grande São Luís (28,3%). A menor redução é da RM Goiânia (21,6), seguida da RM Rio de Janeiro (22,2%) e RM São Paulo (22,5%).

Quanto mais próximo a 1, maior é a vulnerabilidade social de um território, e quanto mais próximo de 0, menor a vulnerabilidade social de um território, conforme o Ipea. Em 2010, a RM Manaus apresentou o IVS mais alto (0, 415), o que significa uma vulnerabilidade social alta. Depois, estão as RM com vulnerabilidades médias: RM Grande São Luís (0,395), RM Salvador (0,369), RM Belém (0,351) e RM Fortaleza (0,346).

Apenas três regiões metropolitanas apresentaram vulnerabilidades sociais baixas, em 2010, são elas: RM Curitiba (0,258) RM Vale do Rio Cuiabá (0,284) e RM Porto Alegre (0,270). Em 2000, a RM Fortaleza tinha IVS de 0,480, considerado alto, perdendo apenas para a RM Manaus (0,560) e RM Grande São Luís (0,551) –com vulnerabilidades muito altas. Naquele ano, também ficaram com vulnerabilidades altas as RM Salvador (0,477) e Belém (0,456).

Recursos
Segundo o Ipea, o IVS aponta a ausência ou insuficiência de alguns ativos, recursos ou estruturas (como fluxo de renda; condições adequadas de moradia; acesso a serviços de educação, dentre outros) que deveriam estar à disposição de todo cidadão. Os índices, então, tem a ver com ‘’processos sociais amplos, em que os indivíduos, por si só, não tem meios para agir, e cujos rumos, só o Estado, através de políticas públicas, tem condições de alterar’’.

Ao todo, o IVS reúne indicadores divididos em três dimensões: Infraestrutura Urbana, Capital Humano e Renda e Trabalho. Foram analisados os dados das seguintes regiões metropolitanas: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Grande São Luís, Grande Vitória, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, RIDE do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vale do Rio Cuiabá.

Redação O POVO Online
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