Manifestantes bloqueiam entrada do Palácio da Abolição, no Meireles
Grupo queria a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta que garante recebimento de imóveis do Conjunto Cidade Jardim
Um grupo de manifestantes do movimento "Lutando por Moradia" bloqueou os dois sentidos da avenida Barão de Studart, na manhã desta terça-feira, 20, em frente ao Palácio da Abolição, no bairro Meireles, em Fortaleza. O grupo está aguardando receber as unidades do condomínio "Cidade Jardim II", localizado no conjunto José Walter, que faz parte do programa "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal. Eles querem também que a Prefeitura e o Governo do Estado assinem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) garantindo a entrega destas residências no ano que vem.
De acordo com Erisvaldo Neris, líder do movimento, desde 2014 Governo e Prefeitura prometem a assinatura deste TAC, dando garantias de que eles serão contemplados com as unidade habitacionais, porém, o documento nunca foi assinado. "São 1.200 unidades, sendo 600 de responsabilidade da Prefeitura e 600 do Governo do Estado, e os moradores estão apreensivos porque o governo não assina este termo. Vamos nos reunir com uma comissão do governo, mas se eles não marcarem a data da assinatura do TAC, nós continuaremos em busca desta conquista", disse.
De acordo com Erisvaldo Neris, líder do movimento, desde 2014 Governo e Prefeitura prometem a assinatura deste TAC, dando garantias de que eles serão contemplados com as unidade habitacionais, porém, o documento nunca foi assinado. "São 1.200 unidades, sendo 600 de responsabilidade da Prefeitura e 600 do Governo do Estado, e os moradores estão apreensivos porque o governo não assina este termo. Vamos nos reunir com uma comissão do governo, mas se eles não marcarem a data da assinatura do TAC, nós continuaremos em busca desta conquista", disse.
O estudante Paulo Sérgio Gonçalves é um dos que aguardam a nova moradia. Segundo ele, a promessa é de que as residências sejam entregues em 2016, mas as obras estão praticamente paradas e isso ameaça o prazo. "Elas (moradias) estão previstas para novembro do ano que vem, mas as obras estão praticamente paradas. A gente quer que isso se acelere para que as casas fiquem prontas no tempo e a gente possa recebê-las", disse.
Outro que tem direito à casa é o vendedor Wellington Eufrázio. Segundo ele, que visitou a construção, só faltam alguns detalhes para que as unidades sejam concluídas. "Só falta uma parte da fiação e algumas pias. Só que agora a obra praticamente parou. É preciso que este termo seja assinado para que essa obra recomece e as casas sejam entregues", relatou.
Outro que tem direito à casa é o vendedor Wellington Eufrázio. Segundo ele, que visitou a construção, só faltam alguns detalhes para que as unidades sejam concluídas. "Só falta uma parte da fiação e algumas pias. Só que agora a obra praticamente parou. É preciso que este termo seja assinado para que essa obra recomece e as casas sejam entregues", relatou.
[FOTO2] Já a auxiliar administrativa Angélica Lopes disse esperar a assinatura do TAC para se sentir mais segura de que realmente receberá a moradia. "A gente está querendo uma resposta do governo com relação à assinatura do termo. Desde 2014 que falam nisso e nada. A gente quer uma resposta sobre esse TAC. Ano que vem é ano de política e tudo pode acontecer. Já ouvimos muitas promessas, mas até agora, nada".
A assessoria de comunicação do Governo do Estado disse que o executivo estadual está em permanente negociação com o grupo e que, na tarde desta terça-feira, uma comissão do governo, comandada pelo assessor especial de acolhimento aos movimentos sociais, Acrísio Sena, irá receber alguns representantes do grupo. A presença de secretários estaduais e de representantes de algumas Regionais da Prefeitura também está sendo cogitada para o encontro.
Redação O POVO Online