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Mulher é presa suspeita de matar amigo e tomar posse dos bens da vítima

Maria do Amparo Nascimento Vieira Medeiros, 37, conhecida como 'Tamara', tramou o crime e mentiu sobre o paradeiro do homem. Ela alegava que a vítima tinha ido embora para o Rio de Janeiro

20:11 | 08/09/2015

Depois de quase um ano do desaparecimento do aposentado José Augeri Carlos de Sabóia, 63, a Polícia Civil elucidou o caso e prendeu a principal suspeita de ter matado a vítima, na última quinta-feira, 3, no bairro Montese. Conforme as investigações, Maria do Amparo Nascimento Vieira Medeiros, 37, conhecida como “Tamara”, tramou o crime e mentiu sobre o paradeiro do homem para se apossar dos bens dele.

De acordo com a delegada Socorro Portela, diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Sabóia foi visto com vida pela última vez em outubro de 2014. Desde então, estava desaparecido.

Já em julho deste ano, parentes da vítima registraram a ocorrência do desaparecimento, visto que a principal suspeita do crime alegava que a vítima tinha ido embora para o Rio de Janeiro e ela ficou responsável por administrar os bens dele no Ceará.

Após as investigações, a Polícia descobriu toda a trama criminosa. "Tamara" - considerada amiga de Sabóia, sendo ele padrinho de um dos filhos dela - ofereceu um lanche para a vítima. Depois de se alimentar, o aposentado passou mal e foi socorrido pela suspeita, no próprio veículo de José Augeri, um prisma preto.

No mesmo dia, à noite, a mulher retornou para o apartamento da vítima e afirmou para conhecidos, que Sabóia tinha ficado na residência de amigos. Desde então, ele nunca mais foi visto.
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Dois dias após o desaparecimento, a mulher vendeu o carro da vítima e passou a morar na residência dele. Ela usou ainda cheques dele, totalizando mais de R$ 20 mil, e vendeu móveis do apartamento.

A partir daí, a mulher passou a dizer que Sabóia tinha ido embora para morar na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, onde teria se casado. “Tamara” ainda tentou vender o apartamento dele, alegando que tinha uma procuração. A suspeita pediu R$ 120 mil pelo imóvel.

Ela também fez saques da aposentadoria do homem. Diante dos fatos, os familiares da vítima, que moram no Piauí, vieram para o Ceará, já que não conseguiam mais contato com Sabóia, e acionaram a Polícia.

Corpo da vítima
Com as investigações em andamento, a Polícia descobriu que três dias após o desaparecimento da vítima, foi encontrado na Lagoa da Precabura, no Eusébio, um corpo com as mesmas características dele. Como estava sem identificação, o homem acabou enterrado como indigente. A DHPP então solicitou exames de DNA do corpo encontrado, comparando com um irmão e um filho da vítima.


Os resultados do exame saíram na última sexta-feira e confirmaram que o corpo é mesmo de José Augeri Carlos de Sabóia. A Polícia trabalha agora para saber se outras pessoas estão envolvidas na morte do aposentado.

Redação O POVO Online

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