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Sargento da PM morre no IJF após sofrer atentado na porta de casa

Joãozinho Catanã, como era conhecido, levou sete tiros quando saía de casa. O sargento chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo durante cirurgia. Ele era acusado de comandar um grupo de extermínio e condenado por duas mortes

11:32 | 28/08/2015

Atualizada às 14h40

 

O sargento da Polícia Militar (PM) João Augusto da Silva Filho, conhecido como Joãozinho Catanã, morreu por volta das 13h15min desta sexta-feira, 28, durante cirurgia no Instituto Dr. José Frota. Mais cedo, ele havia sido alvejado com sete disparos quando saía de sua casa no bairro Autran Nunes. Dois homens disfarçados de entregadores de panfletos realizaram o crime, informa o tenente-coronel Nascimento, responsável pela Área Integrada de Segurança 2 (AIS 2). Eles fugiram em uma moto.


O sargento foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, de lá, ao Instituto Dr. José Frota (IJF), onde está passando por procedimento cirúrgico. A assessoria de imprensa do IJF espera por boletim médico para informar a gravidade do caso.

A polícia faz buscas na área pelos autores do crime, mas, até o momento, nenhum suspeito foi identificado. As buscas contam com os reforços da Coordenadoria de Inteligência (COIN) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e do Serviço Reservado de Inteligência da PM.

Histórico criminal

Em agosto de 2012, ele foi condenado a oito anos de prisão pela morte de Joacir Nogueira de Sousa, ocorrida em junho de 1993. Em 2009, ele foi condenado a 20 anos, pela morte de Lucivando Borges de Queiroz, ocorrida em 2007, tendo sido condenado também por formação de quadrilha.

Além dessas mortes, Catanã é suspeito de outros assassinatos, que teriam sido cometidos pela empresa de vigilância clandestina que ele mantinha.

Em 2010, ele foi considerado inimputável penalmente. Os advogados deles argumentaram que Catanã sofre de esquizofrenia paranóica, demonstrada em exames.

Redação O POVO Online
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