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Professor de música acusado de matar mulher é julgado nesta manhã

Andrei se apresentou espontaneamente à Polícia no dia seguinte e confessou o crime. Ana Cristina Vieira foi morta enquanto dormia, em casa no Jardim das Oliveiras

09:35 | 05/08/2015
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Após ser remarcado duas vezes, o julgamento do professor Andrei Erik Landim Pimentel, acusado de matar a companheira, Ana Cristina Vieira do Amarante, enquanto ela dormia, é realizado na manhã desta quarta-feira, 5, na 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. As sessões anteriores estavam sendo adiadas para que o laudo psiquiátrico ficasse pronto.

O réu é julgado por homicídio duplamento qualificado - por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A juíza Daniela Lima da Rocha preside a sessão, e a acusação fica a cargo do promotor de Justiça Humberto Ibiapina. A defesa é feita pelo defensor público Eduardo Antônio Andrade Villaça.

Ana Cristina foi morta no dia 5 de agosto de 2012, no bairro Jardim das Oliveiras. Ela teria saído de casa sem o companheiro, na noite anterior ao homicídio, e estava dormindo quando foi atingida pelos disparos.

Andrei se apresentou espontaneamente à Polícia no dia seginte e confessou o crime. Ele teve a prisão preventiva decretada e foi submetido a exame de sanidade mental, que concluiu que o réu tinha ''diminuição da capacidade de entendimento do caráter criminoso do fato''.

Ciúmes

No dia do crime, os vizinhos se assustaram após escutar os três tiros e ligaram para a irmã de Cristina, Socorro Vieira, que morava próximo ao local. Eles precisaram arrombar a casa para encontrar o corpo de vítima e relataram que Andrei costumava tratar a vítima com agressividade.

Uma vez, segundo informou uma amiga da família que não quis se identificar, ele chegou a agredi-la em um bar.  O casal estava junto há um ano e meio, mas morava na mesma casa há pouco mais de um ano. Eles não tinham filhos.

Ainda em agosto de 2012, Andrei foi internado em um hospital psiquiátrico da Capital depois de se apresentar à Polícia, alegando ter comprado a arma com o objetivo de cometer suicídio. O acusado disse, na época,  que fazia tratamento psiquiátrico desde 2008 por sofrer de depressão.

Segundo o Ministério Público do Ceará (MP-CE), a vítima estava depressiva devido ao ciúme excessivo do namorado, que a obrigava a participar de vídeos eróticos produzidos por ele.
 

Redação O POVO Online
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