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Preso por roubo um dos quatro jovens que estariam usando cocaína no Castelão; veja vídeo

O jovem estaria cometendo assaltos em coletivos foi preso pela Guarda Municipal no Terminal da Parangaba. Ele foi identificado como um dos quatro que aparecem em vídeo gravado no estádio

19:29 | 18/08/2015
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Atualizada às 19h47

Quatro jovens aparecem em vídeo fazendo uso de um pó branco que se assemelha, supostamente, a cocaína. O vídeo, enviado ao Whatsapp do O POVO e feito pelos próprios jovens, foi gravado dentro da torcida em uma partida de futebol na arquibancada da Arena Castelão.

Sem ter sido flagrados pelas câmeras de vigilância, o grupo não foi preso em flagrante e, por isso, as investigações do caso passam a acontecer no 16º Distrito Policial (16º DP). Segundo o delegado do 16º DP Wilder Brito, o vídeo teria sido feito no último sábado, dia 15, durante a partida Fortaleza e Cuiabá. "No mesmo dia, um deles, identificado como Antônio Carlos do Santos Façanha, foi preso pela Guarda Municipal no Terminal da Parangaba, cometendo roubos em coletivos. Com ele foi encontrado um grama de cocaína e dois de maconha. Quando assumi as investigações identifiquei ele como um dos quatro que aparecem no vídeo", detalha.

O delegado afirma que os outros três ainda não foram identificados, mas que estão sendo procurados, e todos podem responder pelo crime de tráfico de droga. “A conduta de compartilhar a droga pode configurar tráfico”, assegura.

No registro, o pó é dividido em quatro fileiras, usando como superfície um celular. A substância é repassada entre eles e por três vezes é repetida a expressão "É a TUF, p*rra", em alusão a Torcida Unificada do Fortaleza. O uso da substância é feito na presença de um criança, que assiste à ação do grupo.

De acordo com o tenente-coronel do Batalhão de Policiamento de Eventos, Aginaldo de Oliveira, são feitas revistas em todas as pessoas que entram no estádio. "Pelo que nossos informantes têm nos falado, as drogas podem ter entrado alocadas nas partes íntimas de mulheres ou dos próprios rapazes, o que dificulta nossa revista. Para ser identificado era preciso fazer uma revista como as feitas nos presídios, o que é inviável devido ao número de torcedores", explica. Dois casos de uso de maconha por torcedores foram registrados este ano dentro do Castelão, segundo o tenente-coronel.

Em nota, a Luarenas, o consórcio-gestor do Castelão, informou que a identificação de torcedores consumindo ou realizando a venda ilegal de drogas dentro do estádio pode ser feita por meio de câmeras de vigilância, segurança privada ou denúncia de torcedores. E, nesses casos, a polícia é imediatamente comunicada.

Veja vídeo:

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Redação O POVO Online 

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