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Pai da vítima presta depoimento e diz que Marcelo não queria familiares em Paracuru

Nesta tarde a família de Adriana Moura foi ouvida na sede da DHPP

19:48 | 27/08/2015
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Quatro dias após o assassinato de Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, 38, e filha de oito meses de idade, Jade Pessoa de Carvalho Morais, novos depoimentos ocorreram na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Desta vez com a mãe, o pai e os irmãos da vítima. O indiciado, Marcelo Barbarena Moraes, 39, segue detido na sede da delegacia especializada após ter confessado o crime na última segunda, 24.

O advogado da família, Leandro Vasques, afirmou que o depoimento do pai de Adriana, Paulo Pessoa, leva a crer que o crime foi premeditado. Na véspera da viagem à Paracuru, Adriana teria convidado o pai para a casa de praia, mas Marcelo interferiu no convite", comentou.

 "Na véspera Adriana sugeriu que ele fosse para Paracuru e Marcelo interferiu no diálogo e exclamou para Adriana 'Você nem sabe se seu pai quer ir e já está dizendo qual o horário que ele vai para Paracuru'. Realmente o pai não foi, porque faria alguns exames de rotina, mas fica nitido que ele queria evitar familiares", relatou.

 

Outra questão levantada pelo advogado da família de Adriana é de que não é normal uma pessoa ir celebrar o aniversário com a menor quantidade de pessoas da família. "

O irmão de Marcelo havia acabado de chegar de viagem com a esposa e os dois filhos. É estranho que Marcelo tenha ido celebrar na casa de praia, distante da Capital, onde qualquer socorro seria distante, ele ainda levou a arma para lá, tendo em vista que o dono, que é pai de Adriana, não possui arma", afirmou.

 

Nesta tarde foi ouvido o pai de Adriana, a mãe, Neide Pessoa, o irmão que se chama Marcelo Pessoa e a irmã Ana Paula. Mais duas pessoas foram notificadas para prestarem depoimento, mas ainda não haviam chegado.

 

Defesa

 

O advogado de defesa, Flávio Jacinto, informou que espera a conclusão do inquérito policial e que a prova técnica é que vai auxiliar nos esclarecimentos, que só assim será possível ter uma noção do que aconteceu.

 

Acerca do depoimento do pai da vítima, Jacinto informou não possuia conhecimento do teor do depoimento de Paulo Pessoa.

 

A defesa ainda informou que não consegue falar com Marcelo, que estaria fora de sí. "Ele continua completamente fora de si. Não consegue falar com ninguém, pois não diz nada com nada. Mas ele voltou a se alimentar", comentou.

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