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Aulas são suspensas após colégio ter risco de desabamento

Obras do Metrofor seriam as responsáveis pelo perigo. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação afirma que está providenciando a locação de um outro prédio

16:40 | 13/08/2015

Atualizada às 18h30min do dia 14/8

Desde a segunda-feira, 10, os 510 alunos do colégio municipal de Ensino Fundamental II Cláudio Martins, no bairro Parangaba, estão sem aulas, mesmo o regresso escolar tendo acabado na uma semana antes, na segunda, 3. O motivo é a interdição do prédio em que funciona o colégio. Engenheiros contratados pela Secretaria Municipal de Educação (SME) avaliam que o levantamento das pilastras do elevado da Parangaba do Metrô de Fortaleza (Metrofor) causou falhas que comprometem a estrutura do colégio.

A reforma está prevista para começar na segunda-feira, 17, e deve durar 45 dias, de acordo com a diretora da instituição, Shirley Vieira. Durante esse tempo, as aulas devem ser realizadas em um prédio alugado. Uma proposta de aluguel de edifício na região está em processo de análise pela SME.

“Os pais estão agoniados (pela suspensão das aulas)”, diz Shirley, “mas é melhor fechar a escola do que morrer todo mundo soterrado”. Nessa sexta-feira, 14, ela diz que será realizada reunião com os responsáveis pelos estudantes para detalhar a situação.

O Cláudio Martins tem, aproximadamente, 50 anos e essa é a primeira reforma pela qual passará, informa a diretora do colégio.

 

Por nota enviada ao O POVO Online, a Secretaria Municipal da Educação afirma que a necessidade do reparo foi identificada pela própria equipe de infraestrutura do órgão, que de maneira preventiva resolveu interditar o local. "A SME já está orçando os serviços que deverão ser executados. Os reparos envolvem troca de madeiramento, retelhamento, aterro e compactação de solo, troca de piso, entre outros serviços de manutenção geral", escreve. E acrescenta: "Em caráter de urgência, a SME já está providenciando a locação de um prédio próximo à escola para o devido atendimento aos alunos. Além disso, a secretaria ressalta que ocorrerá a reposição das aulas".

 

O POVO Online entrou em contato com a assessoria de comunicação da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), que informou, por meio nota enviada pela assessoria de comunicação, que "não recebeu laudo técnico ou informações oficiais atestando eventual relação da obra do elevado da Estação Juscelino Kubitscheck com os problemas estruturais da Escola Cláudio Martins. Durante a construção, todos os cuidados com as estruturas próximas foram adotadas, inclusive desapropriações para evitar riscos. A Metrofor está acompanhando o caso, em diálogo permanente com a Prefeitura de Fortaleza."

Redação O POVO Online
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