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Prédio do Museu da Imagem e do Som é tombado provisoriamente

A partir de agora, o imóvel ficará tombado por até um ano, prazo definido para conclusão, apresentação e votação do estudo pelo Coepa acerca da edificação

14:54 | 15/07/2015
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Em reunião ordinária realizada nesta quarta-feira, 15, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural (Coepa) decidiu a favor do tombamento provisório do prédio do Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado na avenida Barão de Studart, nº 410, em frente ao Palácio da Abolição.

A partir de agora, o imóvel ficará tombado por até um ano, prazo definido para conclusão, apresentação e votação do estudo pelo Coepa acerca da edificação.

Durante a reunião também foi aprovada a abertura de estudos para o tombamento definitivo do prédio que abriga o equipamento público de cultura desde agosto de 1996.
[SAIBAMAIS 3]
Os conselheiros Robledo Valente Duarte (Secretaria da Infraestrutura), José Ramiro Teles Beserra (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan) e José Luís Araújo Lira (Universidade Vale do Acaraú) foram escolhidos relatores do processo.

Na ocasião, foi ainda apresentada ao colegiado a nova Coordenadora de Patrimônio Histórico Cultural (COPHAC) da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, Carolina Ruoso, atual doutoranda de História da Arte na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

Problemas estruturais

Presidido atualmente pelo professor e sociólogo Dilmar Miranda, a sede do MIS vem passando, ao longo dos últimos anos, por problemas estruturais, como infiltrações, reboco caído, além da presença de mofo e pouco espaço para o acervo, cujo levantamento segue impreciso.

O prédio foi projetado pelo arquiteto autodidata José Barros Maia, o "Mainha", e construído em 1951 para ser residência do senador Fausto Augusto Borges Cabral.

Colégio Cearense  

A reunião também colocou em pauta o pedido de tombamento estadual do prédio onde funcionou por muitos anos o Colégio Marista Cearense, local que hoje abriga uma universidade.

A edificação já é tombada pelo município, porém alguns conselheiros defendem que o imóvel também seja protegido pelo Estado, considerando a relevância de memórias e de registros do Ceará que o lugar guarda.

Como o tema não é unânime, a decisão foi adiada. Na próxima reunião do Coepa, será apresentado um relatório sobre a pertinência ou não do tombamento.
Redação O POVO Online
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