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Atividades essenciais são mantidas nos campi do IFCE em greve

Todas as unidades estão com aulas suspensas, mas há furo de alguns professores, conforme o Sindsifce. Reunião entre reitoria e sindicato está marcada para terça-feira

09:19 | 31/07/2015

Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), em greve desde o último dia 22, concordaram em manter os serviços essenciais nos campi do instituto, após reunião com a reitoria, realizada na tarde dessa quinta-feira, 30. A lista com as atividades imprescindíveis, proposta pela direção do IFCE, será apresentada ao Comando de Greve do Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (Sindsifce) na tarde desta sexta-feira, às 14 horas, na Portaria do Aluno - Campus Fortaleza.

O professor de Geografia do IFCE Aracati, Diego Gadelha, explicou que a reunião serviu para debater quais setores administrativos iriam ser mantidos, mas que algumas atividades já estão funcionando em regime de escala. "Aqueles setores administrativos, que envolvem contratos e licitações, além dos de tratamento de animais, não foram abandonados. No caso das aulas, existem os professores que furam, mas trabalhamos para sensibilizar todos para as as reivindicações".

O IFCE possui quatro sindicatos de servidores, e o Sindisifce representa 20 unidades. Iguatu, Crato e Juazeiro do Norte têm sindicatos próprio, mas o último também em greve, conforme Diego.

[SAIBAMAIS 3] Uma nova reunião entre o Comando de Greve e a Reitoria está marcada para a próxima terça-feira, quando o reitor Virgílio Araripe receberá os sindicalistas, às 9 horas, no campus Fortaleza. A greve é nacional e reivindica o fim dos cortes do Governo Federal na educação, mas entre as pautas locais estão ainda o direito à jornada de trabalho de 30 horas para os técnico-administrativos, revisão da portaria que concede auxílio-transporte aos servidores, contratação de mais docentes e técnico, além de maior investimento.

"A expansão do IFCE não acompanhou contratação de pessoas ou mais investimentos, O curso de Petroquímica em Aracati, por exemplo, foi criado há quatro anos e só possui dois professores. Não somos contra a expansão, só contestamos esse modelo que ocorreu na rede federal, queremos uma expansão de qualidade", explicou Gadelha.

 

Redação O POVO Online
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