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Trabalhadores paralisam atividades no terminal do Papicu

Na semana passada, os trabalhadores realizaram uma série de paralisações nos terminais de ônibus de Fortaleza, como Antônio Bezerra, Lagoa, Messejana e Siqueira

09:26 | 24/06/2015
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Atualizada às 18h27min

Motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades no terminal do Papicu, em Fortaleza, na manhã desta quarta-feira, 24. O ato reivindica reajuste salarial, dentre outros benefícios, e segue o horário das paralisações anteriores, de 9 às 11 horas.

Durante a paralisação, inúmeros usuários do transporte público ficaram parados no terminal, aguardando o retorno dos ônibus. Um dos manifestantes, identificado como José Batista, coordenador estadual da CSP Conlutas, foi detido pela Polícia Militar.

%2b Veja as fotos da paralisação no terminal do Papicu

O coordenador teria sido detido quando aumentava o volume do carro de som e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro-CE), está sendo acusado de crime contra a organização de trabalho. Ele foi encaminhado à Superintendência da Polícia Civil, no Centro de Fortaleza, onde presta depoimento.

Em nota, o Sintro declarou "repúdio a criminalização da luta e dos lutadores sindicais", afirmando que a prisão de José Batista foi "arbitrária e parte de uma ofensiva política do Sindiônibus para intimidar a categoria".

O sindicato cobra reajuste de 13% nos salários, cestas básica no valor de R$ 130 (hoje é de R$90) e vale-alimentação de R$ 13 (hoje é de R$10). Enquanto o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) oferece reajuste de 8,34%, o que equivale a reposição da inflação.
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[SAIBAMAIS 2] Na semana passada, os trabalhadores realizaram uma série de paralisações nos terminais de ônibus de Fortaleza, como Antônio Bezerra, Lagoa, Messejana e Siqueira. A categoria decretou estado de greve no último dia 13 de junho, após assembleia realizada na sede do sindicato.

As paralisações, conforme o Sintro, são para pressionar os empresários e evitar a greve.Em nota, o Sindiônibus repudiou as paralisações e disse que continuará negociando para que o impasse seja definido de forma responsável e justa com os trabalhadores e população.

''Não existe na lei o estado de greve, conforme anunciada de forma irresponsável pelo Sintro, Conlutas e Pstu. Isso somente amedronta a população e a deixa mais insegura ao sair de casa. Uma greve no sistema de transporte obrigatoriamente necessita de procedimentos legais, tais como a comunicação prévia ao Sindiônibus e aos usuários com uma antecedência de 72 horas e a definição de uma frota mínima para o atendimento à população. Nada disso foi feito pelo Sintro", completou o sindicato das empresas.

Redação O POVO Online
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