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Trabalhadores da construção civil protestam no Centro

Os operários da construtora C. Rolim Engenharia paralisaram as atividades na última terça-feira, 23. Sinduscon disse seguir legislação vigente sobre jornada de trabalho

09:34 | 26/06/2015
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Atualizada às 11h35min

Trabalhadores da construção civil, que estão com as atividades paralisadas em canteiros de obras da C. Rolim Engenharia, realizaram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira, 26, no Centro, em Fortaleza. O protesto contra o corte de benefícios foi iniciado às 9 e foi até as 10 horas, quando os operários seguiram para uma assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF).

Segundo o coordenador geral do STICCRMF, Nestor Bezerra, a construtora descontou um dia de trabalho dos funcionários, no último dia 29 de maio, quando houve paralisação pelo Dia Nacional de Lutas. “Algumas empresas compensaram o dia, mas os trabalhadores da C. Rolim tentaram negociar e foram punidos. Além do desconto do dia, os empresários cortaram vale-transporte e outros benefícios", contou.

Com os cortes, os operários de obras da construtora paralisaram as atividades na última terça-feira, 23. A previsão é que os funcionários só retornem ao trabalho com a negociação da empresa, conforme o STICCRMF. O protesto ocorreu na calçada do bairro Centro, próximo ao escritório da C. Rolim Engenharia, na rua Pedro Borges.

"É um desrespeito com os trabalhadores, ficam ameaçando os funcionários de forma injusta e querem que eles produzam. Uma assembleia com os operários vai ser realizada no sindicato para traçarmos os próximos passos", disse Nestor.

Alexandre Mourão, engenheiro da C. Rolim Engenharia, disse que a construtora segue decisão do sindicato. “Eles querem que a gente abone um dia que não teve trabalho. Essa decisão foi tomada convenção coletiva, quem está sofrendo é a construtora”, explicou.

O POVO Online entrou em contato com o Sindicato das Construtoras do Ceará (Sinduscon-CE), que informou sobre o não pagamento das horas não cumpridas. "As empresas associadas decidiram, por unanimidade em Assembleia Geral, que a legislação vigente em relação a jornada de trabalho deve ser rigorosamente cumprida, sem flexibilização ou exceção", explicou, em nota.

Redação O POVO Online
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