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Sintro mantém estado de greve e paralisações após reunião sem acordo

Sindiônibus não aceitou as propostas dos trabalhadores do transporte coletivo, como reajuste salarial de 13%, cesta básica de R$ 130 e vale refeição de R$ 13

19:30 | 16/06/2015

A reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), realizada na tarde desta terça-feira, 16, terminou sem acordo entre as partes. Com as negociações encerradas, o Sindiônibus propôs o Dissídio Coletivo, enquanto o Sintro manteve o estado de greve e prometeu novas paralisações.

De acordo com o Sintro, foram apresentadas ao Sindiônibus as seguintes propostas: reajuste salarial de 13%, cesta básica de R$ 130 e vale refeição de R$ 13. A associação que representa os empresários não aceitou e ofereceu reajuste de 8,34%. Com o impasse, o Sindicato dos Trabalhadores vai realizar uma assembleia com a categoria para tomar uma decisão, mas ainda não tem data definida.

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Segundo o Sindiônibus, a proposta de Dissídio Coletivo tem como objetivo assegurar a prestação dos serviços de transporte. O Sindicato afirmou, em nota à imprensa, que cumpriu toda a agenda de negociação acordada com a mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (Srte). Conforme a associação, o reajuste oferecido à categoria garantiria a manutenção do poder de compra do trabalhador, elevando o rendimento mensal do motorista para R$ 1.787,61, além de benefícios como a cesta básica, vale alimentação, auxílio no plano de saúde, auxílio creche e passe livre no transporte coletivo.

"Apesar de todos os esforços do Sindiônibus, a intransigência da diretoria do Sintro prejudicou o processo de negociação desta Convenção Coletiva de Trabalho, visto que tem mantido uma proposta irreal e que fere todos os preceitos do bom senso diante de uma conjuntura recessiva e de elevação de custos do setor de transporte, que se encontra em situação de desequilíbrio econômico-financeiro", disse o Sindiônibus através de nota.

Redação O POVO Online

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