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Servidores de saúde do Ceará ameaçam entrar em greve

A ausência de diálogo por parte da Secretaria de Saúde do Estado em relação às mudanças foi relatada pelos servidores

15:33 | 05/06/2015
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Servidores estaduais de saúde do Ceará se reuniram no Hospital do Coração, na manhã desta sexta-feira, 5, para traçar estratégias de luta em relação às mudanças feitas pela Secretaria de Saúde do Estado. Em comunicado à imprensa, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual – Mova-se, Flávio Remo destacou que o movimento é referente ao prejuízo sofrido pelos servidores, ao incluir a Gratificação de Incentivo ao Trabalho com Qualidade – GITQ, no contra-cheque, além da transferência no pagamento dos plantões extras para cooperativa, feita pelo secretário interino da saúde, Henrique Javi. Os servidores ameaçam entrar em greve, caso as devidas decisões não sejam tomadas.

 Um documento em que são relatadas as mudanças, segundo Flávio, foi enviado ao diretor do Hospital do Coração, pedindo que suspendesse, desde o dia 28 de maio deste ano, os servidores que estão incluídos neste plantão. Flávio destacou que o diretor não concretizou o pedido, pois acarretaria paralisação no hospital, se retirassem todos de uma vez. Os servidores continuam trabalhando até hoje, devido à promessa do secretário de saúde, em pagar os plantões para os profissionais que existem a função na cooperativa.

 Este mesmo documento foi enviado a outros hospitais do Estado, a exemplo do Hospital Geral César Cals, Hospital São José e Hospital Geral de Fortaleza, que a princípio não participaram da ação junto aos servidores do Hospital do Coração. Para Flávio Remo, a reunião foi a maior movimentação de servidores do Estado.

 Após a concentração dos servidores, foi feita reunião com o diretor do Hospital do Coração, com o representante do Mova-se, Flávio Remo, a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), Sindicato APEOC e quatro servidores que formaram uma comissão. Na reunião foi colocado em pauta a possibilidade de agendar uma reunião com o governador do Estado, Camilo Santana, a fim de solucionar a situação.

 

Brena Gomes, especial para O POVO

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