A Secretaria das Cidades divulgou nesta sexta-feira, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, os investimentos do Governo do Estado em saneamento ambiental em todo o Ceará.

De acordo com a pasta, atualmente está sendo utilizado R$ 1 bilhão para construção de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) e de Esgotamento Sanitário (SES) em diversos municípios cearenses.

Aproximadamente R$ 350 milhões estão sendo destinados à implantação de sistemas em vários bairros de Fortaleza, como Vila União, na área da Lagoa do Opaia, no Residencial Aldemir Martins, no Sítio Ancuri, no Planalto Palmeira, no Jangurussu, dentre outros.

Urbanização do Rio Cocó

Ainda segundo a Secretaria das Cidades, também está sendo realizada a implantação de rede de esgoto no entorno do Rio Cocó, nos bairros Edson Queiroz, Guararapes, Jardim das Oliveiras, Cidade dos Funcionários, Parque Manibura, Parque Iracema, Engenheiro Luciano Cavalcante e Cajazeiras.
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A obra está orçada em R$ 103,4 milhões e a previsão é que seja concluída em abril de 2016. “Falar de saneamento é falar também de saúde e de meio ambiente. A melhoria das condições do saneamento básico tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Comprovadamente, a adequada coleta de esgotos domésticos reduz a ocorrência de doenças causadas por parasitas e preserva nossos já poucos mananciais de água potável”, afirma o secretário das Cidades, Ivo Gomes.

Interior

Tauá, Tianguá, Viçosa do Ceará, Russas, Cascavel, Aracati, Sobral, Fortim, Caridade, Santana do Cariri, Hidrolândia, Russas, Ibaretama, Jaguaribara e Juazeiro do Norte são os municípios que contarão com a construção de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
 
Política de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

Nos últimos meses, o Governo do Estado também vem elaborando o anteprojeto de lei da Política Estadual de Saneamento, que deverá chegar à Assembleia Legislativa para votação ainda no mês de junho.

A lei definirá o arcabouço jurídico da política de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Ceará para as próximas décadas.

Em abril, o anteprojeto foi colocado para consulta pública por trinta dias pela Secretaria das Cidades e recebeu mais de 218 contribuições de entidades e sociedade civil.