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Estudantes com carteiras bloqueadas podem pagar meia apresentando documento

A primeira orientação foi para os usuários desbloquearem o documento na sede da Etufor, mas agora é necessária apenas a apresentação da carteirinha ao cobrador

15:18 | 14/06/2015

Atualizada às 17h45min

As carteiras estudantis de alguns usuários de ônibus voltaram a apresentar bloqueios, neste domingo, 14. Para poder pagar meia, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) orienta que os alunos apresentem o documento ao cobrador. A falha no software do validador dos coletivos e catracas de terminais atingiu um lote de carteirinhas.

Segundo a Etufor, o software já foi atualizado por técnicos do Sindiônibus, durante a tarde de sábado, 13. O trabalho, segundo nota da empresa, evitou o bloqueio de outros documentos. No início deste domingo, 14, a primeira orientação foi para os usuários desbloquearem o documento na sede do órgão.

Por volta das 15 horas, a Etufor enviou uma nota retificando a recomendação e garantindo que apenas com a apresentação do documento aos cobradores a meia será cobrada.

Outro lado
Alguns alunos, no entanto, relataram ao O POVO que não conseguiram pagar a meia entrada com o documento. “Falei da recomendação da Etufor e o cobrador riu na minha cara, falou que nada foi passado. Ele olhou e disse que não ia tirar do bolso dele”, escreveu Felipe Moura Farias, em mensagem ao WhatsApp do O POVO.

Segundo Felipe, os funcionários afirmaram não ter recebido nenhuma recomendação para aceitar o pagamento da passagem meia. Ele disse que teve que pagar meia na ida e na volta. “Fui constrangido quando peguei o 045-Conjunto Ceará/Papicu, mesmo tendo crédito na carteirinha”, completou.

O estudante de Engenharia Metalúrgica da UFC, Diego Torres, também reclamou da falta de informações dos funcionários. “Minhas carteira foi bloqueada no terminal Lagoa. É o meu direito e o de milhares de estudante sendo violado”, afirmou.

Higor Lima, estudante de Psicologia da Unifor, pagou R$ 0,90 pela passagem, mas o cobrador pediu para que ele esperasse chegar no terminal. “Quando estava chegando no terminal Papicu, o cobrador chamou um fiscal e eu saí pela porta traseira. Mas aí tive que pagar mais R$0,90 para entrar. Ou seja, paguei mais pela incompetência”, criticou.


 

Redação O POVO Online
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