PUBLICIDADE
Notícias

Trabalhadores da construção civil protestam no Papicu

Sindicato que representa a classe exige aumento salarial em ato realizado nesta quarta-feira, 13

09:33 | 13/05/2015
NULL
NULL

Atualizado às 11h30min

Trabalhadores da construção civil protestaram, na manhã desta quarta-feira, 13, nas ruas e avenidas do bairro Papicu. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), reunindo, de acordo com os organizadores, cerca de 500 pessoas.

 

Os manifestantes saíram em passeata por vias do bairro, como a av. Engenheiro Santana Júnior e a rua Andrade Furtado. Durante passagem do cortejo pela obra de um edifício, na rua Bento Albuquerque, alguns manifestantes depredaram placas e grades da construção.

 

A manifestação faz parte da campanha salarial da classe, iniciada em fevereiro deste ano. A reivindicação dos trabalhadores é de aumentar o reajuste oferecido pelas empresas, de 7,5% para 14%. Também exigem aumento no valor da cesta básica a que têm direito: dos atuais R$ 90 para R$ 150. O oferecido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon) também é de 7,5% em cima do valor.

A campanha salarial do STICCRMF prevê paralisações de duas horas, em que trabalhadores de diversos canteiros de obra paralisam as atividades para irem a atos. No desta manhã, cerca de 25 canteiros de obra, de acordo com o STICCRM, foram paralisados. Na quinta-feira, 14, às 18h30min, o sindicato se reúne para discutir os próximos passos da campanha, na própria sede do STICCRM.

Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) orientaram o fluxo de veículos no local. Ainda de acordo com a AMC, não houve bloqueio completo de nenhuma via, apenas de faixas, o que dificultou o trânsito.

 

Confira vídeo:

 

[VIDEO1] 

Posicionamento Sinduscon


Em nota, o Sinduscon diz repudiar o ato, pelo ''vandalismo'' e ''violência'' que teriam ocorrido durante o protesto. O sindicato patronal ainda classifica como ''ilegal'' a manifestação, visto não ter havido comunicação da paralisação, além de as negociações salariais ainda estarem vigente. A nota ainda lembra dos direitos ofertados aos trabalhadores, participação nos resultados das empresas, auxílio alimentação, seguro de vida, jornada de trabalho de 42,5 horas, dentre outros.

Redação O POVO Online
TAGS