Trabalhadores da construção civil fecham avenida 13 de Maio em protesto
O sindicato dos trabalhadores diz que novas paralisações em canteiros de obras, com passeatas de duas horas, estarão sendo realizadas no decorrer da semana
Atualizada às 8h45min
Um grupo de operários da construção civil faz um novo protesto, na manhã desta terça-feira, 26, e bloqueia o trânsito na avenida 13 de Maio, no bairro de Fátima. A Autarquia de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) informou que há registro de engarrafamento no local e uma equipe foi encaminhada para orientar os motoristas. Os manifestantes pedem reajuste salarial de 14%, além de outros benefícios.
O bloqueio nesta terça-feira, 26, conforme a AMC, ocorreu próximo à Igreja de Fátima (número 200). O ato, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolita de Fortaleza (STICCRMF), teve início às 7 horas e deve durar até 9 horas, conforme a direção da categoria.
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Na segunda-feira, 26, o movimento paralisou por duas horas obras na região da avenida Bezerra de Menezes e Sargento Hermínio. O coordenador geral do STICCRMF, Nestor Bezerra, explica que no decorrer da semana novas paralisações estarão sendo realizadas, com passeatas de duas horas. “Eles [empresários] não estão oferecendo nada, então até termos nossos direitos estaremos nos manifestando”, pontuou.
%2b Veja as fotos do protesto na avenida 13 de Maio
Entre as reivindicações do STICCRMF estão: reajuste salarial de 14%; plano de saúde; estacionamento nos canteiros de obras; cesta-básica de R$ 130; auxílio combustível e cota de 5% de mulheres nos canteiros de obra. O Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), no entanto, oferece reajuste de 7,68% e cesta-básica.
Nestor estima que cerca de 1500 operários participam do ato na 13 de Maio. Na segunda-feira, 25, ele informou que eram 2 mil trabalhadores. Uma viatura da Polícia Militar acompanhou o protesto de ontem, mas não fez estimativa sobre o número de participantes.
Nesta terça-feira, 26, O POVO publicou matéria sobre o impasse entre trabalhadores e Sinduscon, que aponta atrasos em obras com as paralisações.