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Trabalhadores da construção civil fecham avenida 13 de Maio em protesto

O sindicato dos trabalhadores diz que novas paralisações em canteiros de obras, com passeatas de duas horas, estarão sendo realizadas no decorrer da semana

08:19 | 26/05/2015
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Atualizada às 8h45min

Um grupo de operários da construção civil faz um novo protesto, na manhã desta terça-feira, 26, e bloqueia o trânsito na avenida 13 de Maio, no bairro de Fátima. A Autarquia de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) informou que há registro de engarrafamento no local e uma equipe foi encaminhada para orientar os motoristas. Os manifestantes pedem reajuste salarial de 14%, além de outros benefícios.

O bloqueio nesta terça-feira, 26, conforme a AMC, ocorreu próximo à Igreja de Fátima (número 200). O ato, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolita de Fortaleza (STICCRMF), teve início às 7 horas e deve durar até 9 horas, conforme a direção da categoria.

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Na segunda-feira, 26, o movimento paralisou por duas horas obras na região da avenida Bezerra de Menezes e Sargento Hermínio. O coordenador geral do STICCRMF, Nestor Bezerra, explica que no decorrer da semana novas paralisações estarão sendo realizadas, com passeatas de duas horas. “Eles [empresários] não estão oferecendo nada, então até termos nossos direitos estaremos nos manifestando”, pontuou.

%2b Veja as fotos do protesto na avenida 13 de Maio 

Entre as reivindicações do STICCRMF estão: reajuste salarial de 14%; plano de saúde; estacionamento nos canteiros de obras; cesta-básica de R$ 130; auxílio combustível e cota de 5% de mulheres nos canteiros de obra. O Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), no entanto, oferece reajuste de 7,68% e cesta-básica.

Nestor estima que cerca de 1500 operários participam do ato na 13 de Maio. Na segunda-feira, 25, ele informou que eram 2 mil trabalhadores. Uma viatura da Polícia Militar acompanhou o protesto de ontem, mas não fez estimativa sobre o número de participantes.  

Nesta terça-feira, 26, O POVO publicou matéria sobre o impasse entre trabalhadores e Sinduscon, que aponta atrasos em obras com as paralisações. 

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