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Governo promete R$ 60 milhões para hospitais

Em reunião com Sindicato dos Médicos, Camilo Santana disse que irá investir R$ 20 milhões por mês nos hospitais em crise na Capital

18:16 | 21/05/2015
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O governador do Estado, Camilo Santana, prometeu investimentos de R$ 60 milhões para os hospitais que hoje passam por crise na Capital (R$ 20 milhões por mês), além de leitos de retaguarda. O anúncio foi feito após reunião com o Sindicato dos Médicos do Ceará, hoje. Conforme o gestor, uma consultoria fará, nos próximos 90 dias, balanço para traçar os "caminhos" para a Saúde no Estado. " A nossa auditoria vai ser clara com relação a isso, otimizar mais os recursos, diminuir o desperdício", frisou.

O governador ressaltou ainda que mostrou à presidente Dilma Roussef que há uma "discrepância" entre o volume de investimentos dos Governos Estadual e Federal na Saúde do Ceará. "Estarei na semana que vem com minha equipe para averiguar porque o Ceará é apenas o 22º estado em repasse de média e alta complexidade do SUS", afirmou.Os cálculos apresentados por Camilo dão conta de que, em 2014, o Estado investiu R$ 1,5 bilhão, enquanto a União teria investido R$ 404 milhões.

Para Camilo, as ações emergenciais propostas pelos médicos são as mesmas já em execução, como os leitos de retaguarda e trabalho nas áreas de gestão interna e de equipamentos. Ele ressaltou a disponibilidade em manter um diálogo junto à categoria. O Ceará, conforme informações do Governo do Estado, investe 15,77% do Orçamento em Saúde, porcentagem superior a estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, que aplicam em torno de 12%, percentual obrigado por lei.

SINDICATO DOS MÉDICOS

O secretário geral do Sindicato dos Médicos do Ceará, Paulo Everton, afirmou que o encontro foi "proveitoso". "Nós expusemos as preocupações das entidades médicas com os pacientes que estão nas emergências", destacou. Conforme o médico, muitos pacientes têm pneumonia, insuficiência cardíaca, que precisam de um suporte (como antibióticos e monitoramento) que não é comum neste setor. "Emergência garante o primeiro atendimento, mas não a continuidade", explicou.

Ele ressaltou a necessidade de transfrência desses pacientes para leitos no próprio hospital onde ele esteja ou para hospitais de retaguarda. "O secretário (da Saúde) Henrique Javi ressaltou que, hoje, o Governo tem cerca de 442 leitos de retaguarda e estão tentando contratualizar mais", disse.

Participaram do encontro o secretário-chefe do Gabinete do Governador do Estado, Élcio Batista; o secretário-chefe da Casa Civil, Alexandre Landim; o secretário da Saúde, Henrique Javi; o secretário da Fazenda, Mauro Filho; o secretário do Planejamento e Gestão, Hugo Figueirêdo; e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, José Albuquerque.
 
 
Redação O POVO Online 
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